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Estado de Minas CRUELDADE

Casal acusado de matar crian�a porque fez xixi na cama � julgado

Ana L�via Lopes da Silva tinha 3 anos quando morreu em 2018, em Po�os de Caldas; m�e e padrasto s�o acusados de homic�dio quadruplamente qualificado


04/03/2021 10:25 - atualizado 04/03/2021 11:20

Padrasto teria espancado a criança de apenas 3 anos(foto: Arquivo Pessoal)
Padrasto teria espancado a crian�a de apenas 3 anos (foto: Arquivo Pessoal)
O casal acusado de matar uma crian�a depois de ela fazer xixi na cama � julgado em Po�os de Caldas, nesta quinta-feira (04/03). Ana L�via Lopes da Silva tinha 3 anos quando tudo aconteceu em 2018. O padrasto da menina, Christopher Anthony Tavares Coelho, e a m�e, Let�cia Lopes Fonseca, s�o acusados de homic�dio quadruplamente qualificado.

 

O j�ri popular acontece no Cenacon para garantir as medidas de preven��o � COVID-19. A sess�o estava marcada para as 7h30 e come�ou com duas horas de atraso. Os jurados j� foram sorteados e os trabalhos n�o t�m previs�o de t�rmino.

 

O julgamento iria acontecer em 4 de fevereiro, mas foi adiado. O juiz n�o estava confort�vel em realizar o j�ri no plen�rio do F�rum e prop�s que ocorresse por meio virtual, o que n�o foi aceito pelas defesas.

 

Casal é acusado de homicídio quadruplamente qualificado(foto: Arquivo Pessoal)
Casal � acusado de homic�dio quadruplamente qualificado (foto: Arquivo Pessoal)
De acordo com a promotora Luz Maria Romanelli de Castro, Christopher, o padrasto da menina, e Let�cia, a m�e, s�o acusados de homic�dio quadruplamente qualificado. “S�o elas: tortura e meio cruel, recurso que dificultou a defesa da v�tima, feminic�dio e motivo f�til”, completa.

 

Christopher � defendido pelo defensor p�blico Adhemar Della Torre, e Let�cia por Karla Felisberto dos Reis e Lucas Flausino.

 

“Vale lembrar que toda pessoa tem direito a ter um advogado constitu�do e ter uma defesa ampla, isso est� na constitui��o, ningu�m pode ser condenado sem ser defendido. Ent�o se n�o tivesse advogado para fazer o j�ri, os r�us estariam soltos. Estamos ali n�o porque compactuamos com o que os r�us fizeram ou para defender uma impunidade, estamos ali para defender as garantias constitucionais”, explica Karla Felisberto.

 

Relembre o caso

 

Ana L�via Lopes da Silva tinha 3 anos quando morreu, em junho de 2018. De acordo com a pol�cia, ela foi morta ap�s ser espancada pelo padrasto, de 27 anos, e n�o recebeu socorro da m�e, de 19.

 

As investiga��es apontaram que a v�tima teria sido espancada logo pela manh�, quando teria urinado na roupa e na cama. Let�cia teria passado o dia todo com a crian�a machucada. Durante a noite, a menina teria sido novamente v�tima de agress�o.

Ela s� foi levada para o Hospital Margarita Moralles, que fica a 100 metros da casa do casal, no final da tarde do outro dia, quando uma irm� do acusado encontrou a crian�a desacordada, com dificuldades para respirar, inchada e com a pele roxa. Pela gravidade dos ferimentos, a menina foi transferida para a Santa Casa de Po�os de Caldas, onde faleceu.

 

Segundo a pol�cia, Let�cia foi presa na porta do hospital e o padrasto em casa. No primeiro momento, Let�cia disse que n�o presenciou as agress�es, enquanto Christopher confessou, mas depois, preferiu o sil�ncio.

 

A creche, onde L�via estudava, chegou a denunciar o casal por maus-tratos um m�s antes do crime


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