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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: prefeituras do interior buscam socorro em hospitais de vizinhos

Com escassez de leitos nas redes p�blica e privada, mais cidades de Minas recorrem a unidades at� mesmo em regi�es distantes e em outros estados


05/03/2021 04:00 - atualizado 05/03/2021 08:00

A Prefeitura de Uberaba foi uma das que encaminharam pacientes da rede privada para o interior de São Paulo, diante de alta ocupação de UTI(foto: André Santos/Prefeitura Municipal de Uberaba - 16/2/21)
A Prefeitura de Uberaba foi uma das que encaminharam pacientes da rede privada para o interior de S�o Paulo, diante de alta ocupa��o de UTI (foto: Andr� Santos/Prefeitura Municipal de Uberaba - 16/2/21)
Com o agravamento da pandemia do novo coronav�rus, munic�pios do interior de Minas Gerais enfrentam o colapso em hospitais onde faltam leitos de terapia intensiva e se veem obrigados a transferir pacientes com a COVID-19 . As duas regi�es do estado que passaram a ser classificadas na chamada onda roxa do plano Minas Consciente, do governo estadual, Tri�ngulo do Norte e Noroeste j� realizaram a transfer�ncia de 133 pessoas contaminadas para outras superintend�ncias de Sa�de.

Nesta semana, houve caso de transfer�ncia tamb�m feita pela Prefeitura de Uberaba, no Tri�ngulo, de pacientes em tratamento contra a COVID-19 na rede privada para hospitais de Franca e Ribeir�o Preto, no interior de S�o Paulo. O munic�pio tem se deparado com altas taxas de ocupa��o de leitos de UTI/COVID e chegou a registrar a satura��o dos equipamentos.

Segundo informa��es levantadas ontem pelo Estado de Minas, desde o in�cio de fevereiro passado, na regi�o Tri�ngulo do Norte 99 pessoas foram transferidas para outras sete superintend�ncias de Sa�de. As regi�es que receberam pacientes foram Oeste (35), Centro (28), Centro-Sul (14), Sul (10), Norte (5), Tri�ngulo do Sul (5) e Vale do A�o (2).

Da macrorregi�o Noroeste, 34 pessoas foram transferidas para outras superintend�ncias de Sa�de. As localidades que receberam os pacientes foram Oeste (18), Vale do A�o (7), Norte (6), Sul (1), Tri�ngulo do Sul (1) e Tri�ngulo do Norte (1). As �reas Tri�ngulo do Norte e Noroeste apresentam o pior cen�rio dos indicadores da COVID-19 no estado, com medias de combate � doen�a que passaram a ser regidas pela nova onda do plano Minas Consciente, a mais restritiva quanto ao isolamento social, para tentar frear a prolifera��o do v�rus. As regras incluem toque de recolher e proibi��o, inclusive, a eventos realizados fam�lias que t�m poder de promover aglomera��o.

“Temos o Tri�ngulo do Norte e Noroeste inseridos na onda roxa porque vemos aumento da incid�ncia de casos e na participa��o de pacientes COVID na ocupa��o de leitos de terapia intensiva, aumento na mortalidade na regi�o e tamb�m j� retardo na capacidade de regula��o de leitos da regi�o. Para n�s, as medidas adotadas s�o extremamente importantes para que tenhamos ent�o capacidade de reestabelecer a rede assistencial na regi�o”, afirma o secret�rio de Estado de Sa�de, o m�dico Carlos Eduardo Amaral.

Minas ultrapassou a marca de 900 mil casos de COVID-19, no pior momento da pandemia no Brasil. De acordo com boletim epidemiologico, divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Sa�de, foram registrados 7.890 diagn�siticos em 24 horas, totalizando 901.535. O n�mero de mortes chegou a 19.032, com a confirma��o de 160 �bitos em um �nico dia. A m�dia m�vel de infectados segue acima de 5 mil casos, com 5.576 novas contamina��es pelo coronav�rus registradas nesta quinta-feira (04/03).

Amplia��o de leitos


Em rela��o a mar�o do ano passado, quando come�ou a pandemia em Minas, o n�mero de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) no Tri�ngulo do Norte passou de 136 para 301. J� na macrorregi�o Noroeste o n�mero de leitos foi ampliado de 53 para 120. O governo de Minas informou ter amplicado o n�mero de leitos de UTI de 2.072 para mais de 4 mil.
 
As regras para as cidades enquadradas na onda roxa incluem toque de recolher das 20h �s 5h e aos finais de semana; proibi��o de circula��o de pessoas sem o uso de m�scara de prote��o, em qualquer espa�o p�blico ou de uso coletivo, ainda que privado; proibi��o de circula��o de pessoas com sintomas gripais, exceto para a realiza��o ou acompanhamento de consultas ou realiza��o de exames m�dico-hospitalares e de reuni�es presenciais, inclusive de pessoas da mesma fam�lia que n�o coabitam no mesmo lar.
 
Est�o tamb�m vetados eventos p�blicos ou privados que possam provocar aglomera��o, ainda que respeitadas as regras de distanciamento social. Nessa fase, s� ser� permitido o funcionamento de servi�os essenciais e a circula��o de pessoas fica limitada aos funcion�rios e usu�rios desses estabelecimentos. O deslocamento para qualquer outra raz�o dever� ser justificado e a fiscaliza��o ser� feita com o apoio da Pol�cia Militar.


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