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Estado de Minas COVID-19

'Spray nasal n�o tem o menor cabimento', diz infectologista da PBH

Carlos Starling criticou a busca por tratamentos sem efic�cia atestada; ele pediu respeito �s medidas sanit�rias at� a vacina��o em massa


05/03/2021 19:09 - atualizado 05/03/2021 19:26

Médico Carlos Starling (em primeiro plano) pediu atenção da população e cumprimento das medidas restritivas(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
M�dico Carlos Starling (em primeiro plano) pediu aten��o da popula��o e cumprimento das medidas restritivas (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O infectologista Carlos Starling, do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, fez um apelo � popula��o da capital mineira nesta sexta-feira (05/03). Durante o an�ncio do endurecimento das restri��es e do recuo � ‘fase zero’ de flexibiliza��o, o m�dico pediu respeito �s medidas de distanciamento social. Ele lembrou que a �nica solu��o comprovadamente eficaz contra a pandemia � a vacina.

A despeito dos discursos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende rem�dios sem aval cient�fico para a doen�a e enviou, a Israel, uma comitiva para saber detalhes sobre um suposto spray nasal que pode auxiliar no combate a doen�a, o infectologista lembrou pedido da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS). A entidade solicitou ao Brasil que monitore o avan�o da doen�a em territ�rio nacional, para evitar o espalhamento de variantes.

“Temos a vacina. N�o temos em n�mero suficiente. Temos que investir nisso. Investir em qualquer outra coisa, (como) spray nasal, n�o tem o menor cabimento. (S�o) tratamentos que n�o t�m sentido. Precisamos de vacina urgentemente”, disse Starling.

O m�dico explicou que as muta��es podem trazer preju�zos a outros pa�ses, isolando o Brasil do resto do mundo. Por isso, ele defendeu a aplica��o de uma estrat�gia nacional de a��es restritivas.

“J� vimos que as medidas locais que tomamos anteriormente funcionaram muito bem, mas isso tem efeito limitado. N�o somos uma ilha. Somos afetados pelo pa�s inteiro; mantemos comunica��o com o restante do Brasil. Controlamos o v�rus e ele volta — e, �s vezes, volta pior, com uma variante”, lamentou.

'N�o podemos esperar o colapso'


Belo Horizonte tem se guiado por um “abre e fecha” modulado para controlar a dissemina��o do v�rus. Carlos Starling ressaltou que, sem a vacina, n�o h� outra forma de lidar com a infec��o. Ele mencionou situa��es enfrentadas por outras localidades, que enfrentam sobrecarga no atendimento aos pacientes.

"Hoje, a OMS colocou que o Brasil tem que levar a s�rio esta epidemia. Estamos levando a s�rio esta epidemia em Belo Horizonte desde o primeiro dia. Nossos dados mostram que � assim. Infelizmente, n�o tem como lidar com a situa��o (de forma) que n�o seja com medidas mais duras nos momentos corretos. N�o podemos esperar a situa��o esperar em colapso, pois as pessoas passam a n�o ter a op��o de serem atendidas nos hospitais. Estamos vendo isso acontecer em v�rias cidades do interior e em outros estados”, apontou Starling.


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