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Estado de Minas DESABASTECIMENTO

Moradores da zona rural de Nova Uni�o est�o sem �gua h� 11 dias

Popula��o do Bairro Santo Ant�nio, em Nova Uni�o, enfrentou o mesmo problema h� seis meses, quando ficaram oito dias sem �gua


09/03/2021 12:25 - atualizado 09/03/2021 16:47

Moradores do Bairro Santo Antônio percorrem cerca de dois quilômetros para buscar água em uma bica(foto: Luciana de Lurdes/Arquivo Pessoal)
Moradores do Bairro Santo Ant�nio percorrem cerca de dois quil�metros para buscar �gua em uma bica (foto: Luciana de Lurdes/Arquivo Pessoal)
Moradores do Bairro Santo Ant�nio, em Nova Uni�o, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, est�o h� 11 dias sem �gua, e n�o � a primeira vez. Seis meses atr�s, em setembro de 2020, eles foram obrigados durante oito dias a caminhar quil�metros de dist�ncia para conseguir �gua pot�vel.

 

A situa��o que causou o problema � a mesma - uma bomba queimada no po�o artesiano que fornece o servi�o. Segundo a prefeitura, o mesmo acontece no Bairro Monte Horeb. Por causa de picos de energia que ocorreram na cidade, as bombas dos dois po�os foram queimadas. 

 

No Bairro Santo Ant�nio, os moradores dependem de um po�o artesiano que atualmente comporta cerca de 15 mil litros de �gua para atender a popula��o do local. Antes, o armazenamento era maior, o po�o comportava 21 mil litros de �gua. No entanto, depois de altera��es feitas pela prefeitura, a capacidade de estoque diminuiu em seis mil litros de �gua.

 

Luciana de Lurdes recorreu ao Estado de Minas novamente por ajuda. Ela afirma que ap�s cobran�as dos moradores, a situa��o havia sido normalizada no ano passado. Por�m, o mesmo problema retornou em 26 de fevereiro. 

 

Moradores cobram da Prefeitura medidas que vão acabar com o problema(foto: Luciana de Lurdes/Arquivo Pessoal)
Moradores cobram da Prefeitura medidas que v�o acabar com o problema (foto: Luciana de Lurdes/Arquivo Pessoal)
"Est� muito complicado. Tenho que andar quase dois quil�metros para buscar �gua em um po�o. Onde buscamos acontece at� mesmo aglomera��o, v�rias pessoas do bairro est�o dependendo da �gua desse mesmo lugar”, disse a moradora.

 

Luciana informou que, ap�s cobran�a dos moradores, um caminh�o-pipa foi enviado pela prefeitura no s�bado (6/3), domingo (7/3) e segunda-feira (8/3), mas n�o foi suficiente para atender todo o bairro. A popula��o vive uma situa��o prec�ria com ac�mulo de lou�as e roupas sujas e at� mesmo dependendo de ajuda de vizinhos para conseguir tomar banho. 

 

Problema antigo  

 

A moradora relata ainda que, assim como ela, algumas fam�lias ficam sem �gua mesmo com a bomba operando normalmente. Resid�ncias mais afastadas ou localizadas em regi�es mais altas no Santo Ant�nio, podem passar cerca de tr�s dias durante a semana sem o abastecimento. “Esse problema j� � de muito anos, mas agora est� ocorrendo com mais frequ�ncia. Por causa do aumento da popula��o e a diminui��o da capacidade do po�o artesiano, estamos ficando sem �gua v�rias vezes”, afirmou Luciana.

 

Para que essa situa��o tenha um fim, Luciana diz que � preciso adotar novas medidas al�m do �nico po�o artesiano que faz a distribui��o de �gua para o bairro Santo Ant�nio. O pedido j� foi encaminhado � Prefeitura de Nova Uni�o.

 

“Mesmo com o conserto da bomba, o po�o n�o abastece todo mundo, a popula��o � grande, n�o consegue mandar �gua para todas fam�lias. Ou faz um novo po�o artesiano ou passa para a Copasa. N�s n�o temos nem saneamento b�sico”, informou a moradora.


Resposta da prefeitura 

 

O prefeito de Nova Uni�o, Ailton Ant�nio Guimar�es Rosa (Avante), informou que as bombas dos po�os artesianos do Bairro Santo Ant�nio e Monte Horeb ser�o substitu�das e a situa��o normalizada ainda nesta ter�a-feira (9/3). 

 

“No Monte Horeb, com a bomba pronta a �gua j� retorna. No Bairro Santo Ant�nio, de imediato, a �gua ainda n�o chega na torneira dessas pessoas com a bomba funcionando. � necess�rio encher um reservat�rio para que as casas sejam abastecidas. Ele precisa estar 100% cheio para que tenha press�o para levar �gua aos moradores das regi�es mais altas. S�o necess�rias cerca de seis horas para o reservat�rio encher”, informou Ailton. 

 

Sobre o pedido da comunidade por medidas que solucionem o problema, o prefeito disse que ser� aberto um chamamento p�blico para que uma empresa assuma o controle de fornecimento de �gua nos bairros. Segundo ele, o desperd�cio de �gua e alta demanda est� influenciando no funcionamento das bombas. 

 

“As bombas n�o suportam tamanha demanda. Precisamos colocar um controle de ponta para preservar a vida �til dessas bombas e para oferecer melhores condi��es de fornecimento de �gua para os moradores. A solu��o do problema � que, seja a Copasa ou outra empresa que se habilitar, assuma o controle de fornecimento de �gua para a comunidade.”, disse Ailton Guimar�es.



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