Depois de tr�s balan�os consecutivos em queda, a taxa de transmiss�o do novo coronav�rus por infectado voltou a crescer em Belo Horizonte. Conforme boletim epidemiol�gico e assistencial da prefeitura, o �ndice saiu de 1,15 para 1,16 nesta ter�a-feira (9/3).
Isso quer dizer que a cada 100 pessoas com a COVID-19 na cidade, novas 116 se tornam v�timas da pandemia. Apesar do crescimento, o indicador se manteve na zona intermedi�ria da escala de risco, entre 1 e 1,2.
Quanto �s ocupa��es dos leitos de enfermaria e de UTI, a prefeitura praticamente n�o constatou altera��o.
A situa��o das vagas cl�nicas se manteve no mesmo patamar dessa segunda (8/3): 69,6%. Portanto, o par�metro permanece na fase intermedi�ria, mas pode entrar na cr�tica (a partir dos 70 pontos percentuais) em breve.
J� as unidades de terapia intensiva sofreram leve queda em rela��o ao balan�o anterior: de 85,4% para 85,3%. Assim, BH permanece com essa estat�stica no est�gio cr�tico.
Esse foi o oitavo boletim consecutivo em que os leitos de UTI ficaram acima dos 70% na cidade. A situa��o persiste desde o balan�o de 26 de fevereiro.
Casos e mortes
A capital mineira chegou, nesta ter�a, a 118.929 diagn�sticos confirmados de COVID-19: 2.832 mortes, 5.636 pacientes em acompanhamento e 110.461 pessoas recuperadas.
Em rela��o ao levantamento anterior, a cidade computou mais 817 casos e seis mortes. Esse � o menor salto de �bitos entre boletins desde o balan�o de 18 de janeiro.
Perfil das v�timas
No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste � a regi�o com maior n�mero de mortes por COVID-19 em BH: 375, 31 a mais a Nordeste. Na sequ�ncia, aparecem Oeste (340), Centro-Sul (322), Leste (321), Barreiro (321), Venda Nova (288), Pampulha (267) e Norte (254).
Al�m disso, no total, 1.540 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas � de 1.292.
A faixa et�ria mais morta pela COVID-19 s�o os idosos: 83,41% (2.362 no total).
Na sequ�ncia, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,31% (406). H�, ainda, 61 �bitos entre 20 e 39 anos (2,16%), um pr�-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crian�as entre 1 e 4 (0,07%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,2% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 79 pessoas morreram com quadros cl�nicos de COVID-19 sem comorbidade: 64 homens e 15 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.