
A Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas, atingiu 100% de ocupa��o dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com COVID-19. S�o 30 pessoas internadas, sendo 28 da regional e dois pacientes de Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro.
De acordo com a diretoria da Santa Casa, a unidade atingiu a lota��o m�xima dos leitos de UTI COVID-19 e sem previs�o para receber novos pacientes.
“Hoje temos 30 leitos de UTI e, no momento, todos est�o ocupados. S�o 28 da regional e dois pacientes de Uberl�ndia, Tri�ngulo Mineiro”, explica Dr. Carlos Marcelo Barros, diretor cl�nico.
No fim do m�s passado, a unidade estava com 50% de ocupa��o e chegou a receber pacientes de outras cidades. O primeiro foi um homem de 53 anos, que estava internado em estado grave no Hospital S�o Jos�, de Ituiutaba.
A diretoria informou que n�o tem recursos para abrir novos leitos de UTI na Santa Casa. “Falta m�dico, fisioterapeuta e enfermeiro para abrir novos leitos. Por enquanto, os pacientes que precisarem de UTI devem ser levados para outros munic�pios da regi�o, como Varginha, Pouso Alegre, Passos e Itajub�", afirma.
Alfenas soma 4.327 casos do novo coronav�rus e 96 mortes em decorr�ncia da doen�a.
Vacina��o de idosos est� lenta em Alfenas
Uma pesquisa da Universidade Federal de Alfenas, com dados da Secretaria Estadual de Sa�de, mostrou que a porcentagem dos idosos vacinados � menor do que a m�dia do Sul de Minas.
A primeira pessoa vacinada do Sul de Minas foi uma t�cnica de enfermagem da cidade, em janeiro. Dados mostraram que, quase dois meses depois, apenas 20% dos idosos com mais de 80 anos foram imunizados no munic�pio. Sendo que a m�dia na regi�o � de quase 40%.
“Uma pessoa, por exemplo, com 80 anos ou mais, aqui no Sul de Minas, tem, comparando os coeficientes espec�ficos de mortalidade por idade, um risco quase 100 vezes maior de morrer de COVID-19 quando comparado com algu�m da faixa de 30 a 39 anos. Na lentid�o da vacina��o e altas taxas de cont�gio, � fundamental proteger contra mortes e casos graves. J� que ainda estaremos (por longo tempo) longe de imunidade coletiva com a vacina. E, por fim, um adendo, a lentid�o da vacina��o e o alto n�mero de casos convivendo juntos aumentam muito a probabilidade de surgirem cepas (variantes) resistente � pr�pria vacina”, ressalta o professor de epidemiologia da Unifal, Sin�sio In�cio da Silva.
Por outro lado, 77% dos profissionais de sa�de da rede particular e p�blica do munic�pio receberam a primeira dose da vacina. J� no Sul de Minas, este n�mero � de 70%.
A prefeitura informou que o cronograma de vacina��o vem do Estado e n�o � o munic�pio quem decide a prioridade e quantas doses ser�o aplicadas em cada p�blico alvo. “Mas a grande inten��o � garantir a assist�ncia, por isso a prioridade em se vacinar os profissionais de sa�de", afirma.
O processo de imuniza��o est� temporariamente suspenso na cidade. “Assim que o munic�pio receber novas doses, a popula��o ser� informada e as vacina��es retomadas”, completa.