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Estado de Minas COVID-19

Kalil descarta lockdown em BH: 'N�o temos mais o que fechar'

Prefeito anunciou novas medidas e pediu colabora��o popular; estudo vai determinar atividades que podem abandonar modelo presencial e adotar home office


12/03/2021 16:00 - atualizado 12/03/2021 16:12

Prefeito disse, nesta sexta, que não há mais atividades a serem fechadas na cidade (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Prefeito disse, nesta sexta, que n�o h� mais atividades a serem fechadas na cidade (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), descarta adotar lockdown na capital mineira. Apesar de, nesta sexta-feira (13/3), endurecer as medidas de combate ao coronav�rus e anunciar o fechamento de novas atividades econ�micas, Kalil disse que, agora, n�o h� mais setores que podem cerrar as portas. A busca passa a ser por empresas que podem funcionar em home office, mas ainda adotam o trabalho presencial.

“N�o temos mais o que fechar. S� falta fechar supermercados, e ningu�m comer, e farm�cias, e ningu�m comprar rem�dio. O fechamento acabou. N�o temos mais o que fechar. Temos que descobrir esse povo andando na rua, o que �”, disse, em entrevista coletiva.

A ideia da Prefeitura de BH � desenvolver estudo, conduzido pela secretaria de Regula��o Urbana, para apontar os servi�os que podem funcionar por meios remotos.

“Fa�o esse apelo para que trabalhem em casa e fa�am o home office. N�o podemos continuar com essa lota��o nos �nibus. Existe um mist�rio nisso a�. O mist�rio est� nos pr�dios comerciais de Belo Horizonte”, clamou o prefeito. “O que nos causa estranheza n�o � o transporte p�blico lotado. � o que esse povo est� fazendo nas ruas”, completou.

Toque de recolher � ‘in�cuo’


Questionado sobre a possibilidade de adotar restri��es para sa�das noturnas, como outras cidades mineiras t�m feito, Kalil foi taxativo: para ele, medidas do tipo s�o inefetivas, pois n�o afetam diretamente a circula��o de pessoas durante o dia.

“� in�cuo. N�o adianta abrir a cidade toda, como Sabar� est� fazendo, por exemplo, e amontoar todo mundo de dia, mas fazer toque de recolher durante a noite. Isso � uma brincadeira de p�ssimo gosto. O que temos que fazer � fechar de dia, pois a� n�o tem motivo para andar � noite”, opinou.

De acordo com o chefe do poder Executivo belo-horizontino, o toque de recolher poderia, tamb�m, prejudicar estrat�gias adotadas por casas de sa�de e estabelecimentos altamente essenciais, como as farm�cias.

“Fechar durante a noite � lindo, mas tenho troca de turno em hospitais e postos de sa�de. Isso n�o � uma cidade pequena. Estudamos isso, sim, mas � absolutamente in�cuo. Se eu fizer isso, al�m dos turnos de hospitais, tiro o essencial, que s�o, principalmente, farm�cias e supermercados. � absolutamente in�cuo se n�o tiver uma decis�o durante o dia”.

Medidas anunciadas pela Prefeitura de BH nesta sexta (12/3):

  • Proibi��o do varejo da constru��o civil a partir desta segunda (16/3)
  • Proibi��o do funcionamento dos cursos de l�ngua estrangeira e de dan�as a partir desta segunda
  • Proibi��o dos carros de lanche a partir desta segunda
  • Proibi��o dos cultos religiosos com templo aberto a partir desta segunda
  • Restaurantes s� podem vender via delivery, com portas fechadas a partir desta segunda
  • Lojas de conveni�ncia dos postos de combust�veis apenas de segunda a sexta, at� 18h, a partir desta segunda
  • Fechamento de parques a partir deste s�bado (13/3)
  • Fechamento de pistas de caminhada a partir deste s�bado
  • Fiscaliza��o mais r�gida por meio da PM e da GMBH

A situa��o da capital


Na semana passada, BH retornou � fase zero do funcionamento do com�rcio, com expediente apenas dos servi�os essenciais, como supermercados, padarias, drogarias e postos de combust�veis. Nessa quinta (11/3), por�m, a cidade registrou seus tr�s indicadores fundamentais na zona cr�tica da escala de risco: as ocupa��es dos leitos de enfermaria e de UTI e o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado pelo coronav�rus.

Conforme o boletim epidemiol�gico e assistencial da prefeitura, o fator RT chegou a 1,22. Essa � a maior taxa de transmiss�o da s�rie hist�rica desde 4 de agosto: a cada 100 infectados, novos 122 se tornam v�timas da pandemia, em m�dia. J� a ocupa��o das UTIs dos leitos p�blicos e privados para a COVID-19 chegou a 89,4%. Esse dado tamb�m � recorde para o indicador.

Antes, a maior taxa de uso era do balan�o de 11 de janeiro: 86,5%. Recorde tamb�m para o percentual de uso das enfermarias: 75,6%. O recorde anterior era justamente do balan�o dessa quarta, quando a PBH contabilizou 71,6% dos leitos do tipo ocupados.

Conforme o �ltimo balan�o da prefeitura, BH registra 120.837 casos confirmados da doen�a: 2.869 mortes, 5.848 pacientes em acompanhamento e 112.120 recuperados.


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