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Estado de Minas ABUSO

Pol�cia come�a a ouvir v�timas espionadas por c�meras em lava-jato de BH

Funcion�rias e ex-funcion�rias do lava-jato no Bairro Buritis come�am a se apresentar � pol�cia para prestar depoimento


12/03/2021 19:00 - atualizado 12/03/2021 19:19

Desde a segunda-feira o lava-jato está fechado. Funcionárias estão pedindo ajuda para encontrar um novo emprego(foto: Alysson Lisboa/Divulgação)
Desde a segunda-feira o lava-jato est� fechado. Funcion�rias est�o pedindo ajuda para encontrar um novo emprego (foto: Alysson Lisboa/Divulga��o)

Quatro funcion�rias do lava-jato Bairro Buritis, flagrado com c�meras escondidas no banheiro feminino na segunda-feira (8/3), j� prestaram depoimento na Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher. O estabelecimento, que fica na Rua Josephino Aleixo, 120, pertence ao empres�rio Luiz Eduardo Castellar.

 

N�o s� as atuais empregadas do lava-jato se dispuseram a depor, mas tamb�m ex-funcion�rias, que tamb�m passaram por constrangimentos. Uma delas, inclusive, faz tratamento psicol�gico desde que saiu da empresa.
 

As ex-funcion�rias planejam fazer  manifesta��es at� que o caso seja conclu�do e julgado pela Justi�a.

 

Entre as den�ncias apresentadas, est�o a de constrangimento, ass�dio, cantadas e propostas indecorosas – uma funcion�ria disse que o patr�o pediu a ela que fizesse um v�deo �ntimo com sua namorada para publicar em um site do exterior.

 

As 11 mulheres que ainda trabalhavam no lava-jato quando as c�meras foram descobertas se juntaram para fazer um apelo para conseguir emprego, j� que n�o t�m mais o ganha-p�o.

 

O caso

 

O flagrante ocorreu no Dia Internacional da Mulher. Uma funcion�ria, ao descobrir as c�meras – tr�s, dentro do banheiro feminino –, chamou a Pol�cia Militar.

Os militares, e posteriormente a per�cia da Pol�cia Civil, certificaram que as c�meras estavam assim posicionadas: uma junto ao vidro da parte de cima do banheiro, uma na lateral, pr�xima ao vaso sanit�rio e outra quase em frente.

 

Um detalhe que chamou a aten��o da pol�cia � o fato de que somente mulheres eram contratadas para trabalhar naquele local.

 

 


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