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Estado de Minas COVID-19

COVID-19: avan�o de casos e aglomera��es levam Ouro Preto para a onda roxa

Decreto publicado na semana passada n�o foi suficiente para conter o amento de casos de COVID-19 na cidade


15/03/2021 15:08 - atualizado 15/03/2021 18:44

No período da quaresma, os cultos religiosos presenciais ficarão proibidos(foto: Divulgação)
No per�odo da quaresma, os cultos religiosos presenciais ficar�o proibidos (foto: Divulga��o)
Com a ascens�o da curva de casos positivos de COVID-19 em Ouro Preto, Regi�o Central de Minas Gerais, a prefeitura decidiu adotar a onda roxa do Plano Minas Consciente. A m�dia m�vel de casos na primeira semana de mar�o, que era de 114, passou para 135 na semana de 7 a 13. A taxa de ocupa��o dos leitos de UTI permanece em estado cr�tico, entre 90% a 100%.
 
A onda roxa entra em vigor nesta ter�a-feira (16/03) e ter� dura��o at�  23 de mar�o, dependendo da evolu��o dos n�meros da doen�a na cidade.
 
Na semana passada, a prefeitura j� havia tomado medidas restritivas como o toque de recolher, mas, mesmo assim, n�o impediu o aumento em 14% dos casos confirmados. Por isso, apertou o cerco antes do fim do prazo estabelecido das medidas restritivas do decreto anterior, que estariam vigentes at� 22 de mar�o.
 
De acordo com o secret�rio de Governo de Ouro Preto, Felipe Guerra, o toque de recolher das 20h �s 5h e, nos fins de semana, das 17h �s 5h ser� mantido, bem como a proibi��o de bebidas alco�licas por meio de delivery nesses hor�rios.
 
A diferen�a entre as medidas de restri��o desta semana para a anterior � que todos os bares e restaurantes n�o poder�o abrir as portas durante a vig�ncia do decreto.
 
Tamb�m permanecer� proibida a realiza��o de eventos p�blicos e privados, inclusive em rep�blicas estudantis. Hot�is e pousadas s� poder�o atender apenas 30% da capacidade.
 
Para Guerra, agora n�o � o momento de Ouro Preto receber turistas e estar� de bra�os abertos a receb�-los quando a pandemia passar. Mas, mesmo com as restri��es do antigo decreto, muitas pessoas visitaram os distritos da cidade, principalmente Lavras Novas.
 
“N�s vimos neste final de semana muito descumprimento, aglomera��es, localidades abertas principalmente nos distritos de Ouro Preto. Estamos passando pelo momento mais grave e quem estiver descumprindo as leis ser� atuado.”
 
De acordo com o prefeito Angelo Oswaldo, a cidade tem cinco equipes de fiscaliza��o. Foram registradas 252 notifica��es em autos de infra��o na �ltima semana e  fechados 66 estabelecimentos desde o in�cio do ano. 
 
“Precisamos da colabora��o de todos. Se tivermos um ex�rcito na cidade, mesmo assim n�o daremos conta porque t�m pessoas que ainda teimam em atender as normativas.”
 

Jovens adoecendo mais 

 
O enfemeiro de Vigil�ncia em Sa�de Jonathan Silva aponta a mudan�a no perfil de infectados na cidade nesses tr�s primeiros meses do ano. Em 2020, a COVID-19 acometia principalmente os idosos nos casos graves e cl�nicos.

No boletim mais recente, segundo o enfermeiro, � poss�vel ver que a maior porcentagem de contaminados pela doen�a s�o de pessoas em idade de 30 a 39 anos, com 23%, e os idosos agora representam 17% de todos os casos positivos em Minas Gerais. 
 
“Na lista de espera de interna��o em UTI/COVID-19 nessa �ltima semana, tinha tr�s jovens. Uma dos pacientes que morreu na semana passada tinha 38 anos e n�o conseguiu melhorar o quadro cl�nico mesmo com o atendimento na UTI.”
 
De acordo com a secret�ria de Sa�de, Glauciane do Nascimento, a semana em Minas Gerais foi marcada pelo avan�o da pandemia e o crescimento exorbitante de interna��es e mortes. Para a secret�ria, tr�s medidas s�o fundamentais para conter o avan�o da doen�a: o fortalecimento da rede de atendimento, o distanciamento social e a vacina.
 
“Em Ouro Preto, tivemos tr�s mortes nesse fim de semana e por isso � necess�ria a ades�o da cidade � onda roxa para que o distanciamento social aconte�a. N�s estamos em um momento que precisamos fazer nosso dever de casa, precisamos atender �s determina��es no decreto para interromper o ciclo de transmiss�o da doen�a.”

Compra de vacinas

 
De acordo com o prefeito Angelo Oswaldo, outra medida tomada pela prefeitura foi a ades�o ao cons�rcio para compra de vacinas contra a COVID-19.
 
“Nos filiamos ao cons�rcio para adquirir o imunizante. Acho um absurdo o governo federal empurrar para os munic�pios a aquisi��o das vacinas. N�s ficamos � deriva e isso fragiliza a a��o de todas as cidades que est�o carentes e s�o obrigadas a despender recursos para comprar uma vacina que deveria ter sido fornecida pelo governo federal.”


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