(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NOVAS MEDIDAS

Onda roxa em Minas: hot�is fechados, barreiras e mais rigor da PM

Durante os pr�ximos 15 dias o estado vai adotar medidas mais r�gidas para tentar frear o avan�o da COVID-19


16/03/2021 10:30 - atualizado 16/03/2021 14:45

Fiscalização de estabelecimentos abertos em Belo Horizonte(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Fiscaliza��o de estabelecimentos abertos em Belo Horizonte (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), confirmou na manh� desta ter�a-feira (16/3) as novas medidas adotadas no estado com a “onda roxa”. Esta � a fase mais restritiva do programa “Minas Consciente”, que ser� implementada em todos os 853 munic�pios, para tentar frear o avan�o da COVID-19. Al�m do toque de recolher para todos, o setor de turismo tamb�m foi afetado com as novas regras. A fiscaliza��o tamb�m ser� mais intensa em todo estado.


 
No hor�rio entre 20h e 5h ser� implementado o toque de recolher, sendo proibida a circula��o de pessoas e funcionamento do com�rcio. Na faixa de hor�rio citada, s� poder�o funcionar servi�os essenciais, como setor de alimentos – exceto bares e restaurantes, que s� podem funcionar via delivery –, ind�strias, borracharias, entre outros (veja lista completa no fim da mat�ria).

Durante este hor�rio, deslocamentos por qualquer outra raz�o, com exce��o aos trabalhadores das atividades autorizadas, dever�o ser justificados perante a fiscaliza��o, que ter� apoio da Pol�cia Militar.
 

Durante a coletiva de imprensa, o novo secret�rio de Estado de Sa�de, o m�dico F�bio Bacheretti, tamb�m informou que as barreiras sanit�rias v�o ser retomadas obrigatoriamente entre os estados.

Nesta fase, o servi�o de turismo � proibido e o funcionamento de hot�is passa a atender apenas para profissionais da sa�de. “Nessas barreiras sanit�rias vamos ver se as pessoas est�o indo para os servi�os essenciais e, se n�o, ser�o notificadas a retornar”, explicou o secret�rio. Apesar disso, os servi�os a�reo e rodovi�rio continuam sem nenhuma altera��o prevista.
 
 
Tamb�m foi citado a proibi��o de jogos de futebol. "A Onda Roxa s�o todas as regi�es e munic�pios. Nenhum jogo poder� ocorrer", explicou o secret�rio. Apesar disso, ainda nesta ter�a-feira (16/3) o governo do Estado deve ter uma reuni�o com a Federa��o Mineira de Futebol (FMF) para discutir sobre a paralisa��o do Campeonato Mineiro.
 
"N�s realmente consideramos incoerente a manuten��o de qualquer tipo de jogo. Iremos discutir com as federa��es para achar alguma conclus�o sobre isso. O jogo n�o � s� a estada do jogador em campo e os riscos sanit�rios para isso. Vamos avaliar ao longo do dia sobre isso", ressaltou F�bio Bacheretti. 
 
Outro ponto discutido foi o da fiscaliza��o para todas estas medidas. Ao longo dos pr�ximos 15 dias, a Pol�cia Militar de Minas Gerais vai intensificar suas a��es, conforme informou o comandante da PMMG, Coronel Rodrigo Souza.  

"Chegamos no limite do limite: melhor conduzir uma pessoa por desobedi�ncia do que registrar depois que ela n�o foi atendida (nos hospitais). Acabou, a pol�cia vai ser firme", afirmou. 
 
A princ�pio, estas medidas valem por apenas 15 dias, mas podem ser prorrogadas pelo governador.

O que pode funcionar na Onda roxa

  • Setor de alimentos (exclu�dos bares e restaurantes, que s� podem via delivery);
  • Servi�os de Sa�de (atendimento, ind�strias, veterin�rias etc.);
  • Bancos;
  • Transporte P�blico (deslocamento para atividades essenciais);
  • Energia, G�s, Petr�leo, Combust�veis e derivados;
  • Manuten��o de equipamentos e ve�culos;
  • Constru��o civil;
  • Ind�strias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
  • Lavanderias;
  • Servi�os de TI, dados, imprensa e comunica��o;
  • Servi�os de interesse p�blico (�gua, esgoto, funer�rio, correios etc.)

Restri��es da onda roxa

  • Funcionamento apenas de servi�os essenciais; 
  • Toque de recolher entre 20h e 5h; 
  • Proibi��o de circula��o de pessoas sem o uso de m�scara, em qualquer espa�o p�blico ou de uso coletivo, ainda que privado;
  • Proibi��o de circula��o de pessoas com sintomas de gripe, exceto para a realiza��o ou acompanhamento de consultas ou realiza��o de exames m�dico-hospitalares; 
  • Exist�ncia de barreiras sanit�rias de vigil�ncia; 
  • Proibi��o de eventos p�blicos ou privados; 
  • Proibi��o de reuni�es presenciais.
 

Ocupa��o no limite

De acordo com o boletim epidemiol�gico divulgado pela Secretaria de Estado da Sa�de (SES-MG) nesta segunda-feira (15/3), o estado totaliza 974.594 casos e 20.687 mortes.

O estado registrou a segunda maior m�dia m�vel no n�mero de casos desde o in�cio da pandemia, 7.147. At� o momento, a maior m�dia foi verificada em 17 de janeiro, com 7.328 casos.

Desta forma, a curva de transmiss�o do novo coronav�rus segue em alta, com m�dias acima de 5 mil casos desde 23 de fevereiro.

V�rias cidades do estado est�o perto do colapso na ocupa��o de leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19. Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, por exemplo, est� com ocupa��o quase que total de seus leitos de UTI/COVID. 

Do boletim epidemiol�gico do �ltimo dia 13 para o dia 14/3, a taxa de ocupa��o dos leitos UTI/COVID da rede p�blica registrou um consider�vel salto de 58% para 87%. No �ltimo s�bado (13/03), o Hospital Regional Jos� Alencar atingiu os 100% de ocupa��o destes tipos de leito.

Em Belo Horizonte, os hospitais da rede privada vivem um colapso. Conforme boletim epidemiol�gico e assistencial da prefeitura, apenas seis leitos de UTI para pacientes com COVID-19 n�o est�o em uso nessas unidades de sa�de. A ocupa��o � de 98%. A capital mineira disp�e de 305 unidades de terapia intensiva em sua rede suplementar. Portanto, 299 est�o ocupadas.

Em linhas gerais, 93,4% dos leitos de terapia intensiva est�o ocupados na capital mineira.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)