
A reportagem do Estado de Minas flagrou o momento em que o Bar do Nem, na rua Aimor�s, era fechado pelos fiscais e pela Guarda Municipal.
Uma den�ncia feita na noite desta quinta-feira (25/3) levou a fiscaliza��o ao local, por volta das 21h. No momento, o bar estava funcionando, com mesas nas cal�adas e vendendo alimentos e bebidas. O dono do bar teria se recusado a colocar m�scara e foi multado em R$ 100. O estabelecimento foi interditado, e teve as mesas recolhidas.

Nesta sexta, ao retornarem ao local, os fiscais constataram que o bar estava aberto e voltaram a interditar, aplicando a multa de cerca de R$ 18 mil. No momento, n�o haviam consumidores no local.
Desde o dia 13 de mar�o, bares e restaurantes de Belo Horizonte s� podem funcionar no sistema delivery e de portas fechadas. Al�m disso, a onda roxa do programa Minas Consciente, em vigor desde o dia 17 no estado inteiro, determina o toque de recolher entre 20h e 5h.
Outro lado
O dono do bar, o empres�rio Thiago Aquino, disse que abriu o bar para funcionar como delivery na tarde desta quinta. "� noite, eu havia feito uma consulta no site da Prefeitura de Belo Horizonte e encontrei um um decreto, n�o lembro o n�mero, que regulamenta o funcionamento de bares e restaurantes como servi�o essencial podendo funcionar atendendo a certos crit�rios como o distanciamento entre as mesas de dois metros, limpar o balc�o com �lcool gel dentre outras coisas", disse. "Eu afixei esta norma em um quadro do lado de fora do meu estabelecimento. Ent�o estava com o com�rcio aberto para isso na parte da tarde", completou.
Segundo o dono do bar, a Guarda Municipal deu apenas cinco minutos para ele recolher todas as mesas, e fechar o estabelecimento na quinta-feira. Ele questionou sobre a norma com os fiscais, e foi informado que ela n�o valeria mais. Ele foi embora e deixou o estabelecimento ser fechado pelos fiscais da prefeitura. "Fui embora porque disseram que n�o poderia mais encostar em nada, mas n�o me disseram qual a irregularidade eu cometi", detalhou.
Na manh� desta sexta-feira (26/3) Thiago contou que voltou ao bar para verificar se os fiscais haviam deixado alguma autua��o, mas n�o encontrou nenhum documento.
A Prefeitura de Belo Horizonte foi procurada, mas ainda n�o havia respondido a solicita��o at� a publica��o deste texto.
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria