
O Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH UFMG+) elaborou abaixo-assinado para ser entregue ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) pedindo decreto de lockdown de 21 dias na capital. O documento 'Basta! Lockdown de verdade J�, por tr�s semanas!' cont�m 569 assinaturas. A entrega ser� nesta quarta-feira (14/4), �s 15h, na sede da prefeitura.
De acordo com o abaixo-assinado, a medida deve ser adotada “devido ao aumento sem precedentes no n�mero de casos e de mortes por COVID e ao colapso do sistema de sa�de, falta de medicamentos, de leitos, de respiradores, de oxig�nio, ao esgotamento da capacidade dos servi�os funer�rios”.
O documento ser� encaminhado ao prefeito da capital pela presidente do APUBH UFMG, professora Maria Rosaria Barbato, pela primeira suplente da diretoria, professora Solange Cervinho Bicalho Godoy, e pela docente da UFMG e filiada ao sindicato, professora Andrea Mara Macedo, entre outros filiados ao APUBH.
Segundo Maria Rosaria Barbato, "o objetivo do abaixo-assinado � tentar enfrentar seriamente a pandemia que alcan�ou um n�vel inaceit�vel, onde estamos � beira de 400 mil mortes nesse pa�s, com colapso no sistema de sa�de e vacina��o muito lenta. A gente precisa ter responsabilidade nesse momento que o o Governo Federal � omisso completamente, violando preceitos fundamentais de defesa da vida e sa�de da popula��o ", disse.
A presidente disse ainda que n�o h� outra alternativa a n�o ser solicitar ao prefeito Alexandre Kalil o lockdown mais rigoroso. "N�s estamos pedindo uma limita��o e uma fiscaliza��o mais rigorosa. As pessoas precisam ficar em casa", ressaltou.
Para ela, a PBH tem de comprar mais vacinas e pedir a autoriza��o � Anvisa para o uso emergencial dos imunizantes. "� um momento tr�gico e muito dif�cil. Estamos todos cansados, adoecidos. N�s queremos sair logo dessa situa��o e para isso n�s precisamos ter muita responsabilidade. E n�s estamos dispostos a isso!", concluiu.
No documento, s�o listadas medidas r�gidas que devem ser seguidas, como o impedimento de circula��o de pessoas por motivos n�o-essenciais e a exig�ncia de justificativa para o deslocamento. H� ainda a sugest�o de “amplia��o do hor�rio do toque de recolher e fechamento do com�rcio n�o essencial, dos servi�os e das ind�strias. Apenas supermercados e farm�cias dever�o manter seu funcionamento, com hor�rios restritos”. Os professores defendem que nos locais em que houve controle da pandemia o lockdown foi adotado.
Os professores defendem tamb�m que o poder p�blico garanta aux�lios emergenciais. Segundo o documento, a “pol�tica local de oferta de aux�lios e meios de subs�dio emergencial de sobreviv�ncia para as categorias vulner�veis, para os trabalhadores em geral e empres�rios de pequeno e m�dio porte durante todo esse per�odo”.