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Estado de Minas

Comunidade ocupa posto de sa�de de BH em protesto contra fechamento

Unidade no Bairro Paulo VI, na Regi�o Nordeste de BH, foi ocupada por moradores na manh� desta segunda-feira (19/4) para impedir a retirada de equipamentos


19/04/2021 10:53 - atualizado 19/04/2021 11:22

Moradores ocuparam o centro de saúde No Bairro Paulo VI, na região Nordeste, que será transferido pela PBH(foto: Divulgação)
Moradores ocuparam o centro de sa�de No Bairro Paulo VI, na regi�o Nordeste, que ser� transferido pela PBH (foto: Divulga��o)
Moradores do Bairro Paulo VI, regi�o Nordeste, ocuparam, na manh� desta segunda-feira (19/4), o Centro de Sa�de Marivanda Baleeiro, situado na Rua Ant�nio Mariano de Abreu, 750. A a��o aconteceu ap�s os moradores terem sido informados que a unidade seria fechada e os atendimentos passar�o para novo endere�o. 
 
A ocupa��o foi decidida depois que a comunidade soube que a Prefeitura de Belo Horizonte come�aria a rremo��o dos equipamentos para a mudan�a nesta segunda (19/4). Segundo lideran�as comunit�rias, o posto funciona h� 40 anos no mesmo local, e conta com 17.700 inscritos no Programa de Sa�de da Fam�lia (PSF).

A preocupa��o � que a regi�o encontra-se em expans�o imobili�ria, com a constru��o de v�rios conjuntos residenciais, cujos moradores passar�o a dividir os atendimentos dos servi�os de sa�de. 
 
"N�s precisamos manter as duas unidades de sa�de, pois a regi�o est� em expans�o, com a constru��o de novos conjuntos habitacionais, novos loteamentos. Se permitirmos o fechamento deste centro de sa�de, daqui a dois anos, no m�nimo, vamos estar pedindo para construir outro. Queremos que sejam mantidas as duas unidades, com divis�o das seis equipes de sa�de", explicou a secret�ria Geral do Conselho Distrital Nordeste (Codisane), Aparecida Maria de Oliveira.   
 
Aparecida, que tamb�m � usu�ria da unidade, alerta que no caso de desativa��o, parte da comunidade n�o ter� como se deslocar para o novo endere�o.

"A dist�ncia � muito grande, n�o tendo nem mesmo linhas de �nibus para o deslocamento, lembrando, mais uma vez, que uma unidade somente n�o consegue atender."
 
A presidenta do Conselho Municipal de Sa�de de Belo Horizonte (CMS), Carla Anunciatta, disse que foi uma decis�o unilateral da Secretaria Municipal de Sa�de (SMS), sem ouvir a comunidade.

"O mais sensato seria a prefeitura, nesse momento, dividir o atendimento". S�o seis equipes do PSF. Anunciatta defende que tr�s equipes seriam suficentes agora e que, com o tempo, o n�mero fosse acrescido conforme o aumento de demanda.
 
A presidenta do  Conselho reclamou do que chamou de "pr�tica recorrente por parte da Secretaria e da Prefeitura de decis�o unilateral, sem ouvir as partes enolvidas." Ela lembrou que o mesmo ocorreu com a Maternidade Leonina, em Venda Nova.


MATERNIDADE LEONINA LEONOR

Na sexta-feira (16/4) o Conselho Municipal de Sa�de de BH conseguiu junto � Justi�a uma liminar que determina que as obras de interven��o na Maternidade Leonina Leonor, em Venda Nova,  sejam interrompidas, sob pena de multa di�ria de R$ 5 mil.

A unidade nunca foi inaugurada e a prefeitura tenta transforma-la para um centro de atendimento � sa�de da mulher.

De acordo com Anunciatta, a Scretaria de Sa�de do munic�piio realizou estudos e decidiu pela desativa��o sem perguntar a comiss�o local ou a pr�pria comunidade sobre suas demandas. "O Conselho tem como primeiro princ�pio o di�logo com todas as partes envolvidas, mas infelizmente n�o tem sido essa a pr�tica da secretaria e daprefeitura", reclamou.
 
Em nota, a Secretaria Municipal de Sa�de informou que o Centro de Sa�de Marivanda Baleeiro n�o ser� fechado, "apenas transferido para a nova sede, que est� em fase final de constru��o e funcionar� na rua 3074, n�mero 555- Paulo VI.

"O local foi aprovado como prioridade dentro do grupo de 40 novas sedes de unidades de sa�de em Belo Horizonte que est�o sendo constru�das via Parceria P�blico Privada (PPP). A constru��o de uma nova unidade de sa�de para a regi�o � fundamental para que seja garantido conforto aos usu�rios e funcion�rios, identidade visual pr�pria, tecnologias sustent�veis, revestimento de f�cil higieniza��o, acessos independentes, humaniza��o dos ambientes, n�mero suficiente de consult�rios e salas que suportam o incremento de recursos humanos e popula��o vinculada", cita trecho da nota.

Tamb�m conforme a nota, as equipes de PSF ser�o ampliadas de cinco para seis.

"As unidades da PPP s�o padronizadas e contam com dois pavimentos, cerca de 1.100m2 cada, divididos em 17 consult�rios, farm�cia, salas de odontologia, vacina, observa��o e para coleta de material, al�m de �reas administrativas e espa�os reservados para reuni�o. Os centros de sa�de ter�o �reas com 100% de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida", destaca trecho do documento.


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