
Cuidado. O derrame de notas de dinheiro falsas pode estar saindo do pr�prio banco. Essa � a conclus�o que se pode chegar depois de um caso registrado por volta do meio-dia desta quinta-feira (22/4), em Belo Horizonte, quando um cliente fez um retirada EM uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal, e uma das notas, de R$ 200, era falsa.
O caso foi registrado pela Pol�cia Militar, que deu in�cio �s investiga��es, e est� sendo encaminhado para a Pol�cia Civil.
Tudo come�ou quando o cliente foi � ag�ncia, na qual tem conta, para o pagamento de uma fatura. Como ele n�o tem sa�do de casa devido � pandemia, resolveu fazer uma retirada para ter um dinheiro � m�o, em caso de necessidade. Digitou no caixa eletr�nico a import�ncia de R$ 240. A maquina liberou uma nota de R$ 200 e quatro de R$ 10.
Antes de voltar para casa, resolveu colocar um pouco de combust�vel no carro. Foi ent�o a um posto de gasolina, no Bairro Funcion�rioss, no qual est� acostumado a abastecer h� pelo menos oito anos.
Terminado o abastecimento, no valor de R$ 50, cliente entregou ao frentista a nota de R$ 200. O frentista, por sua vez, levou a nota para o encarregado do posto verificar e dar o troco. Ao pegar a nota, o funcion�rio estranhou a textura. Observou a nota contra a luz e viu que n�o tinha as marcas da Casa da Moeda.
Desconfiado, voltou at� o motorista e disse que a nota era falsa. “Olhe como a nota est� com textura diferente. E o lobo-guar� tamb�m est� diferente, esquisito. Te aconselho a voltar ao banco, agora. O motorista, cliente do posto e tamb�m do banco, acatou o conselho e rumou diretamente para a ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal.
Uma vez no banco, demorou a ser atendido, pois j� era meio-dia e nesse hor�rio, a maioria dos funcion�rios sai para almo�ar. "O que � de se estranhar, pois a ag�ncia est� fechando �s 13h", destaca o cliente, que prefere n�o se identificar.
A gerente que o atendeu pegou a nota e tamb�m estranhou. Entrou em contato com o setor respons�vel e foi orientada a recolher a nota e registrar uma queixa, o que foi feito.
Nesse caso, a v�tima foi orientada a aguardar, pois o banco iria fazer uma per�cia da nota e entraria em contato com ele, entregando-lhe uma c�pia da queixa, onde constam n�mero da queixa, s�rie e n�mero da nota, n�mero da m�quina (caixa eletr�nico), em que foi feita a retirada.
A vez da Pol�cia Militar
O cliente sai da ag�ncia banc�ria e insatisfeito com a conclus�o do problema, do qual foi v�tima, pois ficou sem dinheiro, resolveu consultar seu advogado. Ele j� pensava em formalizar uma queixa na pol�cia e foi essa a orienta��o que recebeu.
A v�tima fez, ent�o, contato com a Pol�cia Militar, atrav�s do 22º BPM, respons�vel pela regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, onde a v�tima mora e onde tamb�m est�o localizados a ag�ncia banc�ria e o posto de gasolina.
Uma guarni��o, comandada pelo aspirante Tanuri, foi com a v�tima at� o posto de gasolina, pois uma das possibilidades seria que a nota pudesse ter sido trocada pelo frentista.
Uma vez no estabelecimento comercial, o gerente liberou as imagens das c�meras de seguran�a e um dos frentistas que atendeu o cliente - o segundo j� havia deixado o local, pois seu turno se encerrara -, se prontificou a prestar qualquer depoimento.
Juntos, v�tima, policial e o gerente do posto revisaram as imagens das c�meras de seguran�a e estas n�o mostraram qualquer deslize por parte dos funcion�rios do estabelecimento. Claramente se pode ver que um frentista entrega a nota a outro, e este suspeita que seja falsa. Ele faz o teste de olhar contra a luz, e diz, na hora, que a nota � falsa.
As imagens s�o n�tidas e mostram os dois frentistas retornando ao carro, entregando a nota e falando alguma coisa ao cliente.
O caso, agora, ser� encaminhado � Pol�cia Civil, que dar� prosseguimento �s investiga��es.