
A Pol�cia Civil de Pernambuco (PCPE) cumpriu dois mandados de busca e apreens�o em Belo Horizonte e cinco em Santa Luzia, Regi�o Metropolitana, nesta sexta-feira (23/04). A opera��o contra o tr�fico de drogas e lavagem de dinheiro contou com o apoio da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG).
A PCMG informou que policiais, delegados, escriv�es e agentes administrativos participaram da a��o.
As investiga��es come�aram na cidade de Barreiros (PE), que fica a 102 km da capital Recife, a partir da identifica��o de um traficante da regi�o e da apreens�o do celular que era utilizado por ele. H�, tamb�m, participa��o de criminosos dos estados de Mato Grosso, Goi�s e Minas Gerais.
“Da� com a apreens�o do celular, come�amos um trabalho investigativo e identificamos que havia dep�sitos vultosos de valores totalmente incompat�veis com a capacidade financeira daquele cidad�o e de outras pessoas que ele fazia as transfer�ncias. Conseguimos constatar em seguida quatro grupos criminosos que negociavam, transferiam, depositavam valores incompat�veis com as rendas”, explica o delegado M�rio Melo da PCPE, em Barreiros.
De acordo com o delegado, a quadrilha de Barreiros recebia de Mato Grosso as subst�ncias para o refino de coca�na. “N�s temos um n�cleo local que s� fazia compra dos insumos e n�s temos um n�cleo que � local, mas tem um bra�o em Mato Grosso. Ent�o esse n�cleo do estado do Mato Grosso trazia as subst�ncias e a partir da� se dava toda essa negocia��o com valores exorbitantes."

A lavagem de dinheiro era realizada pelo grupo, por meio de seus familiares. Segundo a PCPE, os nomes de parentes dos criminosos eram usados para abertura de contas e empresas. Ao todo, a Pol�cia Civil de Pernambuco encontrou tr�s empresas de fachadas em Minas Gerais e duas em Mato Grosso. Um casal, com mandado de pris�o em aberto em MG, foi preso por envolvimento no crime de lavagem de dinheiro.
“Tamb�m, 11 pessoas foram presas em Pernambuco e dois em Mato Grosso. Foram 25 mandados de busca e apreens�o. Conseguimos a apreens�o de arma de fogo, muni��o, celulares, documentos”, disse o delegado.
A PCPE suspeita de mais participa��es e, por isso, continuar� com as investiga��es. “Podemos descobrir outras pessoas e pode ter uma segunda fase, terceira fase. A investiga��o vai seguir”, ressaltou M�rio Melo.
Ainda conforme o delegado, o valor de todas as transa��es da quadrilha chega a R$ 140 milh�es. “N�s conseguimos uma ordem judicial para o congelamento de cerca de R$ 90 milh�es. Com isso, pode ser feito o congelamento desse valor e o valor ser utilizado para as for�as policiais, cerca de 40% para o estado e cerca de 60% para a Uni�o."
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.