
A combina��o do quinto dia �til do m�s, quando a grande maioria dos trabalhadores recebem seus sal�rios, com a v�spera do Dia das M�es, levou muita gente �s ruas de Belo Horizonte, na manh� deste s�bado (8/5). A tradi��o das compras "�s v�speras" se manteve, e mesmo algumas lojas com poucos clientes, a movimenta��o foi intensa no centro da Capital, com as compras de �ltima hora.
Nos primeiros momentos da manh�, a Savassi estava tranquila, com poucos clientes nas lojas, autorizadas a funcionar at� as 16h. Algumas pessoas aproveitaram para comprar o presente para Dia das M�es, uma das datas que mais movimentam o com�rcio, depois do Natal. O caso da auxiliar administrativo, Clevia Aguiar da Silva, 35 anos. Ela saiu para trabalhar e "aproveitou as lojas abertas" no percurso para comprar a "lembrancinha" para sua m�e.

Durante a semana "n�o deu tempo", explicou Clevia e "aproveitei que as lojas est�o mais vazias no in�cio da manh� para escolher com tranquilidade." Ela achou o que queria numa loja de artigos diversos, na avenida Get�lio Vargas.
Maior movimento era registrado na loja Pimenta Verde, de roupas femininas. Entre pessoas que escolhiam o produto estavam tamb�m as que buscavam a encomenda "comprada online". "Sempre compro aqui, mas j� tinha reservado um presente para minha m�e pelo WhatsApp e s� passei para buscar. Sempre � melhor escolher na loja, mas este n�o � o momento", contou a banc�ria F�tima Astolfi, 41 anos.

Na sa�da, "de quebra", comprou uma manta de linho nas m�os do ambulante "Gonzaguinha", que come�ava as vendas de redes e mantas do dia. "Dei sorte, na primeira oferta j� consegui fazer neg�cio."
A vendedora Isabela Damasceno, 22 anos, disse que nos �ltimos dias atendeu a "um bom p�blico", mas que o movimento melhorou "devido ao pagamento dos sal�rios ontem (sexta-feira). Roupas femininas sempre t�m boa sa�da, e os conjuntos neste ano est�o fazendo sucesso."
Centro de BH registra aglomera��es e tr�nsito intenso
As ruas do Centro da Capital estiveram lotadas neste s�bado (8). Apesar de algumas lojas vazias, o tr�nsito de pessoas e de carros remontavam a tempos anteriores � pandemia. Na Rua S�o Paulo, no trecho entre a Rua Tamoios e Caet�s, onde se localiza o mais antigo centro comercial da cidade, Galeria Ouvidor, a movimenta��o de pessoas era intensa.
Mas o fluxo de pessoas nem sempre resultava em compras. Segundo o gerente de uma loja de tecidos, F�bio Antunes, 42 anos "o movimento est� um pouco melhor que nos outros dias, mas nada que se compare a anos anteriores."
O motorista rodovi�rio �ngelo M�rcio Sodr�, 41 anos, acompanhado da esposa Maria das Gra�as Sodr�, 37 e da filha Isabela da Silva, 11 anos, tentava garantir o presente das m�es da fam�lia. "Os pre�os est�o bem caros e tem poucos produtos novos. Encontrei diferen�a de at� R$ 30 em produtos similares."
A ambulante Maria do Ros�rio da Silva, 52, que vende roupas infantis e produtos de beleza, no Centro, h� 30 anos, disse que a pandemia dificultou muito. "N�o temos mais estoques, porque os fornecedores n�o est�o entregando e as pessoas querem coisas novas. A cidade est� cheia, mas sem muitas compras, mais � pesquisa de pre�os e pequenas lembran�as."
Bares, que puderam funcionar neste s�bado e Mercado Central tamb�m estavam lotados. As mesas externas instaladas no mais famoso centro comercial do hipercentro, estavam todas cheias.