
A opera��o ocorreu em nove cidades da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte e duas do interior: Ituiutaba (Tri�ngulo Mineiro) e Nova Serrana (Centro-Oeste). Um empres�rio foi preso, em Sabar�, por porte ilegal de arma, mas a pris�o n�o foi motivada pela opera��o. A opera��o foi a de n�mero 78 em todo o territ�rio nacional. At� o momento, s�o 44 presos, 346 mandados de busca e apreens�o cumpridos, 47 mandados de bloqueio e sequestro de bens, no valor de R$ 500 mil. Os bens apreendidos ultrapassam R$ 1 milh�o. Os suspeitos responder�o, entre outros crimes, por estelionato, fraudes e organiza��o criminosa.
Segundo o delegado da superintend�ncia regional em Minas, Adriano Freitas, a a��o foi motivada ap�s a informa��o de que a Caixa Econ�mica Federal (CEF) descobriu v�rios benef�cios indevidos em contras bloqueadas para saque que tinham seus valores subtra�dos por meio de pagamentos de contas ou produtos em cart�es de d�bito ou cr�dito ou utilizando QR Code do aplicativo Caixa Tem. O processo interno na CEF partiu de reclama��es de pessoas que tinham direito ao benef�cio, mas n�o o receberam, porque terceiros utilizaram os valores, ou de pessoas que tiveram a conta bloqueada ap�s o dep�sito indevido, mas, mesmo assim, tiveram o dinheiro retirado.
“Por meio do cruzamento desses dados, foi poss�vel identificar benefici�rios de valores oriundos de contas contestadas por fraude junto � Caixa e que foram utilizados para efetuar diversas compras em estabelecimentos comerciais, por interm�dio de m�quinas de cart�o de cr�dito/d�bito e compras virtuais, com ind�cios de coniv�ncia por parte de seus respons�veis legais e/ou funcion�rios”, afirmou o delegado Adriano Freitas.
Segundo a Pol�cia Federal, o que chamou a aten��o foram cart�es descarregados em hor�rios foram do expediente das empresas ou em grande volume, em poucos minutos, com o desconto de v�rios cart�es. Em duas empresas j� foi poss�vel apurar o d�bito indevido de R$ 50 mil em cada uma, de acordo com o delegado.
O coordenador-geral da Pol�cia Fazend�ria da PF, delegado Cl�o Mazzotti, disse que a investiga��es come�aram ap�s a s primeiras fraudes no in�cio do pagamento do aux�lio, que era de R$ 600. "Mas s�o organiza��es que ja atuavam em outras fraudes banc�rias e financeiras".
O delegado pediu �s pessoas que receberam ou se receberem o aux�lio sem ter se cadastrado ou sem direito a ele, que procurem a Caixa, para ressarcimento dos valores, evitando assim ser investigadas. Cl�o Mazzotti disse que, desde o ano passado, quando come�ou o pagamento do aux�lio emergencial, para amenizar os impactos da pandemia � popula��o mais vulner�vel, foram abertos instalados 931 inqu�ritos em todo o pa�s, com comprova��o de autoria e materialidade de 93%.