O movimento cobra agilidade na vacina��o, aprova��o do Projeto de Lei 2.564/20, no Congresso Nacional, e do projeto de Abono COVID na C�mara Municipal da capital mineira, al�m de corre��o da insalubridade dos profissionais de sa�de.
Segundo Israel Arimar, presidente do Sindibel, a data foi escolhida para marcar o in�cio da semana da enfermagem, j� que nessa quarta-feira (12/5) foi o Dia Nacional da Enfermagem e diversas pautas ser�o abordadas sobre os profissionais durante os sete dias: “Dentro da semana da enfermagem, estamos fazendo um ato para marcar o in�cio dela e, ao mesmo tempo, levantar algumas quest�es da categoria”.
O ato desta quinta-feira foi simb�lico e contou com um grupo de pessoas espalhadas na porta da PBH, sem aglomerar, com faixas e cartazes, al�m de uma transmiss�o ao vivo nas redes do Sindibel.
Entre as cobran�as do protesto, est� a aprova��o do PL 2.564/20 que estabelece em todo o pa�s um piso salarial para a categoria e redu��o da jornada para 30 horas semanais.
J� o ‘Abono COVID’ est� previsto em outro projeto de lei, que estabelece pagamento de um abono para profissionais da sa�de que est�o atuando durante a pandemia.
Segundo Israel, o Sindibel entrou com um pedido na C�mara Municipal de BH solicitando um abono de at� R$ 1.000, por�m o valor n�o � impositivo, pois a PBH pode aprovar um inferior.
Segundo Israel, o Sindibel entrou com um pedido na C�mara Municipal de BH solicitando um abono de at� R$ 1.000, por�m o valor n�o � impositivo, pois a PBH pode aprovar um inferior.
“Estamos em um congelamento que vai durar at� dezembro de 2021, em raz�o disso, o Congresso aprovou (o PL) dizendo que, especificamente para os profissionais da sa�de, o prefeito pode dar um abono. Mas n�o � obrigat�rio nem foi estipulado um valor, por isso apresentamos a demanda”, disse.
Al�m desses projetos, uma outra reinvindica��o feita pela categoria trata do valor que recebem de insalubridade. Os profissionais contratados pela Prefeitura de BH recebem em m�dia R$ 70, enquanto outros trabalhadores cuja rela��o de emprego � regida pela Consolida��o das Leis do Trabalho (CLT), ganham cerca de 40% do sal�rio m�nimo vigente.
“Os profissionais da sa�de de BH recebem insalubridade de, em m�dia, R$ 70. Um trabalhador celetista recebe cerca de R$ 600. Em meio a uma pandemia, receber R$ 70 de insalubridade n�o d�. Isso justificaria ter um abono da PBH, at� mesmo para igualar aos enfermeiros celetista”, explica Israel.
Com o in�cio da semana da enfermagem, o presidente do Sindibel deixa uma mensagem de apoio as lutas da categoria: “Dou um exemplo comparativo da situa��o dos profissionais da sa�de, n�o s� em BH, mas de todo pa�s. Normalmente, em uma guerra, se um soldado consegue salvar uma vida, ele � her�i. Em uma pandemia, temos trabalhadores da sa�de, salvando v�rias vidas e isso est� sendo visto como ‘mais que obriga��o’. Sabemos que � o trabalho deles sim, mas � preciso reconhec�-los. Eles est�o enfrentando diariamente todos os riscos”, argumenta.
*Estagi�ria sob supervis�o