
Dez pessoas foram indiciadas por associa��o ao tr�fico de drogas em investiga��o da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) que apurou a atua��o de um grupo criminoso no tr�fico interestadual de drogas. O esquema foi divulgado nesta quarta-feira (19/05) pela pol�cia, que acredita que o grupo seria respons�vel pela entrada e distribui��o de drogas na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
O homem e a companheira dele foram indiciados tamb�m por lavagem de dinheiro.
De acordo com as investiga��es, o alvo, preso em Belo Horizonte, em julho de 2019, seria o respons�vel pela distribui��o de drogas em diversos aglomerados da capital mineira, como o Morro das Pedras.
A partir das apura��es, foi poss�vel identificar im�veis e ve�culos que estavam em nomes dos investigados e foram transferidos para cidades conhecidas por conex�es com o tr�fico internacional de drogas, como Campo Grande, Aquidauana e Ponta Por�, no Mato Grosso do Sul, e Gua�ra, no Paran�.
Al�m dos indiciamentos, foram apreendidos tr�s ve�culos e interditados dois s�tios.
Droga em S�o Paulo
O delegado Thiago de Lima Machado conta que "foi imputado a ele (principal investigado) uma carga de droga que foi apreendida em S�o Paulo em 2016 e, atrav�s desse trabalho, ele foi denunciado e condenado por crimes de tr�fico e associa��o para o tr�fico com outros indiv�duos, apontados inclusive como l�deres do tr�fico de drogas no Morro das Pedras.”
Envolvido no Mato Grosso do Sul
Apesar de j� ter sido condenado, os levantamentos realizados revelaram que o investigado continuava atuando no com�rcio de drogas, contando com o aux�lio de pessoas pr�ximas e tamb�m se associando a um grupo criminoso estabelecido no Mato Grosso do Sul.
Um suspeito emprestava o nome para transfer�ncia de ve�culos para aquelas cidades, e integrantes do grupo criminoso usavam esses ve�culos para transportar drogas a outros estados, sobretudo Minas Gerais.
"Em consulta ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a gente identificou que em poucos meses, de maio a outubro de 2016, ele movimentou mais de R$ 500 mil, que foram identificados pelo Coaf em transa��es suspeitas. Al�m de toda essa aquisi��o de m�veis, transfer�ncias e negocia��o de ve�culos, ele utilizava o sistema financeiro nacional para o fluxo desses valores", diz Machado.