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Estado de Minas QUEST�O POL�MICA

MPF recomenda UFU a manter procedimento de telemedicina em aborto legal

Recentemente o Minist�rio da Sa�de editou a Nota Informativa que colocou em risco a presta��o do servi�o


16/06/2021 12:38 - atualizado 16/06/2021 12:42


É a segunda recomendação do MPF tratando desse protocolo
� a segunda recomenda��o do MPF tratando desse protocolo (foto: MPF/Divulga��o)
O Minist�rio P�blico Federal (MPF) recomendou � reitoria da Universidade Federal de Uberl�ndia (UFU) e ao superintendente do Hospital de Cl�nicas da institui��o (HC-UFU) que adotem medidas para garantir a continuidade da execu��o da primeira etapa do protocolo de telemedicina em casos de aborto legal. Recentemente o Minist�rio da Sa�de editou a Nota Informativa que colocou em risco a presta��o do servi�o.
 
Conhecido como “Aten��o a mulheres ou adolescentes em situa��o de aborto previsto em lei por telessa�de/telemedicina: protocolo de assist�ncia do NUAVIDAS HC/UFU”, o procedimento tem aprova��o da Comiss�o de �tica M�dica do hospital. � a segunda recomenda��o do MPF em Uberl�ndia tratando desse protocolo. A primeira, expedida em agosto de 2020, foi acatada pela institui��o.
 
“Segundo informa��es do NUAVIDAS, em 2020, houve um aumento de cerca de 100% no n�mero de interna��es para aborto previsto em lei, com uma m�dia mensal de 3 a 4 interna��es. No total, em 2020, foram atendidas 138 mulheres e 244 meninas de at� 12 anos v�timas de viol�ncia sexual. Em 2021, em menos de 3 meses (at� 12 de mar�o), j� tinham sido atendidas 48 mulheres adultas e 105 meninas”, afirmam os procuradores da Rep�blica que assinam a recomenda��o.
 
Eles ressaltam que o atendimento por telemedicina � uma op��o que as v�timas t�m de continuar o tratamento em casa, longe dos riscos de contamina��o do ambiente hospitalar no per�odo de pandemia.
 
O protocolo em uso no HC-UFU prev� atendimento � dist�ncia de forma parcial, snedo a primeira fase do atendimento � realizada presencialmente, quando � feito o acolhimento da v�tima de viol�ncia sexual por uma equipe multidisciplinar com m�dicos, enfermeiros, psic�logos, assistentes sociais e advogados.

Ap�s a confirma��o de que o caso pode ser encaminhado para procedimento domiciliar, tem in�cio a fase remota do atendimento, quando ela passa a ser assistida pela equipe m�dica com o telemonitoramento do uso da medica��o e de seu resultado.
 
Nova portaria

Para o MPF, a nota recentemente expedida pelo Minist�rio da Sa�de desautorizando o procedimento de telemedicina nos casos de aborto legal n�o s� utiliza argumentos equivocados, como os de risco no uso domiciliar do Misoprostol, como ainda parece ignorar aspectos procedimentais, como o fato de que “a assist�ncia remota se restringe ao monitoramento pela equipe m�dica durante o tratamento domiciliar e acompanhamento p�s-aborto legal, de modo que o protocolo do NUAVIDAS � plenamente compat�vel com as a��es de telemedicina.


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