Em Minas Gerais, entre 18 de janeiro e 25 de maio deste ano, foram registrados pela Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG) 16.867 casos de eventos adversos.
De acordo com a pasta, a maior parte � de natureza leve: 92,5%. Isso significa que, das 6.882.824 doses aplicadas no per�odo, em 0,24% ocorreu algum tipo de rea��o.
Ainda de acordo com a SES-MG, a letalidade da doen�a, de acordo com os estudos cient�ficos, � de 2,55%. "O que significa que, de cada cem pessoas que tiveram coronav�rus, 2,55 vieram a �bito", informou o Governo de Minas.
Ainda segundo a SES-MG, estudos mostram que a propor��o de pessoas que morrem no estado por COVID-19 � dez vezes maior do que as que sentem algum efeito colateral em decorr�ncia da imuniza��o.
Mais 508.170 de vacinas contra COVID-19 chegam a Minas Gerais
“Os benef�cios das vacinas s�o bem superiores aos riscos que podem ocorrer, visto que os eventos adversos mais comuns s�o aqueles esperados, como dor local, febre e sintomas gripais”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imuniza��es da SES-MG, Josianne Dias Gusm�o por meio da Ag�ncia Minas.
Entretanto a SES-MG orienta que as secretarias municipais informem as pessoas quando forem vacinadas, na unidade de Sa�de, sobre os eventos adversos mais comuns ou esperados.
Segundo a coordenadora, se a pessoa apresentar algum sintoma, � importante informar a unidade para investiga��o do ocorrido.
Entenda os efeitos de cada vacina
Vale ressaltar que as vacinas administradas no Brasil s�o seguras. At� o momento, o Minist�rio da Sa�de (MS) j� adquiriu Astrazeneca, Coronavac e Pfizer. Antes da autoriza��o de uso, elas passam por diversas fases de avalia��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
Nos estudos cl�nicos com a Astrazeneca, de acordo com a bula do medicamento, a maioria dos efeitos colaterais foi de natureza leve a moderada e resolvida dentro de poucos dias. Menos efeitos colaterais foram relatados ap�s a segunda dose.
A sua seguran�a geral � baseada na an�lise dos dados agrupados de estudos cl�nicos realizados no Reino Unido, Brasil e �frica do Sul.
J� na bula da vacina CoronaVac, conforme estudos cl�nicos realizados com idosos acima de 60 anos, n�o s�o comuns rea��es como v�mito, calafrios, diminui��o de apetite, rea��o al�rgica, tontura, hematoma, hipotermia, desconforto nos membros, fraqueza muscular, ocorrendo em 0,1% e 1% dos pacientes.
J� no grupo de adultos entre 18 e 59 anos, s�o incomuns tamb�m rea��es como v�mito, febre, vermelhid�o, rea��o al�rgica, dor garganta, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonol�ncia, mal estar, dor abdominal superior e nas costas, vertigem e falta de ar, sendo registradas em 0,1% e 1% dos analisados.
A seguran�a da vacina do laborat�rio Pfizer foi avaliada em participantes com idade igual ou superior a 16 anos em dois estudos cl�nicos conduzidos nos Estados Unidos, Europa, Turquia, �frica do Sul e Am�rica do Sul. O primeiro envolveu 60 participantes, de 18 a 55 anos. O segundo avaliou aproximadamente 44 mil participantes, com 12 anos de idade ou mais.
Segunda dose � importante
O alerta da coordenadora � para que as pessoas que est�o inclu�das nos grupos priorit�rios procurem uma unidade de Sa�de para se vacinar. “Aqueles que j� tomaram a primeira dose, n�o deixem de completar o esquema vacinal com a segunda (D2). � essencial tomar as duas doses para ser considerado imunizado.”