
Em entrevista coletiva na manh� desta segunda-feira (21/6), a diretoria do S�o Lucas informou que a decis�o sobre fech�-lo foi for�ada por d�ficit na tabela de pagamentos do SUS, aumento de pre�os de insumos durante a pandemia e perda do atendimento de hemodi�lise da unidade.
“O hospital recebe R$ 478 para manter paciente internado em UTI, mas o custo, por exemplo, no hospital de campanha R$ � de 1,7 mil”, disse o administrador, Willian Magalh�es. Ele explicou ainda que nunca houve um reajuste na tabela dos Sistema �nico de Sa�de para que fossem equalizadas as contas e como a hemodi�lise n�o � mais credenciada a defasagem se tornou mais evidente. Gon�alves afirmou que se houvesse um grande pacote de servi�os SUS, a rotatividade poderia ajudar no equil�brio das finan�as.
O S�o Lucas tem com 150 leitos, sendo 90 de enfermaria e 60 UTIs. S�o 40 unidades para adultos e 20 neonatais. A ocupa��o m�dia do hospital variava entre 80% a 90%, sendo praticamente todos os pacientes via SUS. Dados da diretoria apontam entre 600 e 800 atendimentos de oncologia, entre quimio e radioterapia. Com o fim do S�o Lucas, cirurgias oncol�gicas n�o ser�o mais realizadas em Patos de Minas.
Por contrato, a unidade precisa continuar atendendo por mais quatro meses, mas podem haver restri��es, uma vez que h� problemas or�ament�rios no hospital. A diretoria informou tamb�m que n�o houve interesse da prefeitura local de assumir o hospital.
A reportagem procurou a prefeitura de Patos de Minas para saber de impactos e poss�veis solu��es para a situa��o, mas at� a finaliza��o dessa reportagem n�o houve retorno.