
Duas pessoas foram presas em flagrante pela Pol�cia Civil, em opera��o de combate � produ��o e � comercializa��o ilegal de cigarros. Diversos produtos foram apreendidos. A a��o foi realizada na ter�a-feira (22/6), em Sete Lagoas e munic�pios vizinhos, na Regi�o Central do Estado.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreens�o, os policiais localizaram grande quantidade de material utilizado para a produ��o dos cigarros, al�m de produtos falsos prontos para comercializa��o. Tamb�m foram apreendidas mercadorias originais, desviadas de uma empresa que atua de forma legalizada.
As investiga��es que levaram � dupla foram conduzidas pelo Departamento Estadual de Opera��es Especiais (Deoesp). De acordo com a delegada Fab�ola Oliveira, “a informa��o era de que uma empresa que fabrica cigarros de palha estaria sendo lesada com a produ��o falsificada do seu produto e distribui��o em munic�pios pr�ximos a Sete Lagoas, onde a marca � bastante conhecida”. A delegada contou que o propriet�rio da empresa come�ou a desconfiar do crime a partir do momento em que comerciantes locais n�o estavam adquirindo os cigarros da f�brica, por�m, o produto continuava a ser vendido nesses estabelecimentos, inclusive, a valores menores.
“O fabricante adquiriu, ent�o, algumas amostras para verificar se o que estava acontecendo era um desvio na f�brica ou uma falsifica��o integral do produto. Ele descobriu que, na maioria dos locais, o ma�o do cigarro era verdadeiro, mas o conte�do, n�o”, descreve Fab�ola.
Sobre o esquema
Conforme apurado pela equipe do Deoesp, um prestador de servi�o da empresa estaria furtando as caixas vazias, bem como cigarros j� preparados para a distribui��o. “Quando poss�vel, ele pegava o material j� pronto e embalado, totalmente original, e repassava para o comparsa. Quando n�o era poss�vel o total, ele extraviava as caixas fechadas de ma�os (embalagens) para introduzir o cigarro n�o original e vendido como se fosse”, explica a delegada.
Para a fabrica��o do produto falsificado, a pol�cia acredita que um dos suspeitos obtinha o material de forma ilegal e contratava pessoas para a prepara��o dos cigarros, pagando R$ 50 por mil unidades produzidas. Cada pessoa recebia uma quantidade suficiente para produzir de 4 mil a 8 mil cigarros.
De acordo com a Pol�cia Civil, o prestador de servi�o da empresa, preso na a��o, vai responder pelo crime de furto qualificado por abuso de confian�a. J� o respons�vel por vender o material ser� indiciado por recepta��o qualificada, crime contra a ordem tribut�ria, crime contra o consumidor, por colocar produtos sem a devida autoriza��o para consumo e, possivelmente, por falsifica��o.