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Estado de Minas OPERA��O MALEBOLGE

PCMG pede pris�o preventiva da ex-secret�ria de Governo de Arax�

Ex-secret�ria foi indiciada por atrapalhar investiga��es referentes � fraudes de contratos entre a Prefeitura de Arax� e empres�rios de transporte escolar


08/07/2021 11:10 - atualizado 08/07/2021 11:16

Atualmente, mais de dez investigações decorrentes da operação Malebolge ainda tramitam na Delegacia de Polícia Civil em Araxá(foto: PCMG / Divulgação)
Atualmente, mais de dez investiga��es decorrentes da opera��o Malebolge ainda tramitam na Delegacia de Pol�cia Civil em Arax� (foto: PCMG / Divulga��o)
Em uma nova etapa de investiga��es da opera��o Malebolge em Arax�, no Alto Parana�ba, que est� apurando os desvios de recursos no transporte de vans escolares, a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG), pediu a pris�o preventiva da ex-secret�ria Municipal de Governo da gest�o passada, Lucimary �vila.

Ela e mais duas pessoas, seu ex-assessor e um empres�rio, foram indiciados por atrapalhar a investiga��o de infra��o penal que apura os crimes cometidos.

Os levantamentos da Pol�cia Civil indicaram que a ex-secret�ria era respons�vel por gerir os contratos de transportes com a Prefeitura de Arax� e, segundo apurado, ela � suspeita de forjar ordens de servi�o que requisitavam viagens, para ludibriar as investiga��es da Pol�cia Civil. O objetivo era de tentar convencer de que os servi�os haviam sido prestados.

No esquema, segundo a investiga��o, a investigada determinava a elabora��o de documentos falsos para os processos de pagamento, e ainda orientava os demais suspeitos sobre de que forma eles deveriam agir diante dos avan�os das investiga��es como, por exemplo, mandando adulterar hod�metros de vans escolares.

Os suspeitos poder�o responder pelo crime previsto no artigo 2º, inciso 1º, da Lei nº 12.850/2013, que define sobre organiza��o criminosa, e disp�e sobre a investiga��o criminal. A pena pode ser de tr�s a oito anos de pris�o e multa.

Antecedentes

Nos primeiros levantamentos da opera��o Malebolge, depois de apurados os processos de pagamento arquivados na prefeitura, n�o foram encontrados os documentos que determinassem as viagens das vans do transporte escolar investigadas.

Para atrapalhar as investiga��es, os envolvidos forjaram ordens de servi�os. Segundo a Pol�cia Civil, o modelo do documento era repassado pela l�der do grupo, a ex-secret�ria de Governo, preenchido por um dos empres�rios e entregue a um ex-assessor municipal, que os inseria nos processos de pagamentos.

Parte das ordens de servi�o fraudadas foram apreendidas na sala que era ocupada pelo assessor da �poca.

Em 2015, a Pol�cia Civil notou que as ordens de servi�o, supostamente emitidas pelo gabinete e assinadas pela ent�o secret�ria de Governo, descreviam a raz�o social que a empresa contratada passou a usar apenas em junho de 2016.

Foi identificado ainda que houve adultera��o dos hod�metros das duas vans vinculadas aos contratos fraudados e que a a��o realizada por ordem da l�der do grupo.

Os hod�metros tiveram os registros aumentados, de modo que ficassem compat�veis com a suposta quilometragem que teria sido percorrida, na tentativa de dar a entender que as viagens efetivamente tivessem ocorrido. A adultera��o foi de cerca de 300 mil quil�metros em cada ve�culo.

Os policiais civis descobriram o esquema depois de identificar a empresa onde era realizada a manuten��o dos autom�veis.

Na troca de �leo dos ve�culos, foi notado que houve incremento exponencial na quantidade de quil�metros registrados nos hod�metros. O respons�vel por realizar a adultera��o tamb�m foi preso e confessou que fez a mudan�a a pedido do empres�rio dono das vans.

O empres�rio celebrou acordo de colabora��o premiada e confirmou o esquema criminoso. Os dois ve�culos foram apreendidos em agosto de 2020, e, recentemente, foram revertidos � Prefeitura com outros bens.


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