
Quatro homens, suspeitos de abusos sexuais contra crian�as e adolescentes, em Belo Horizonte, foram presos nesta quinta-feira (8/7) pela Pol�cia Civil. Os mandados de pris�o foram cumpridos dentro da Opera��o Acalento, coordenada pela Secretaria de Opera��es Especiais (Seopi), do Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica.
Os presos s�o um pai, de 40 anos, que abusou sexualmente da filha, de 7 anos, em 2015. Um homem, de 67 anos, foi preso por condena��o de estupro de vulner�vel contra uma menina de 9 anos. Um av� de 75 anos, que abusava de duas netas, de 8 e 9 anos. E um homem de 33 anos, foi condenado a 16 anos de pris�o pelo estupro da pr�pria filha, de 14.
Esta foi a quarta fase da opera��o, cuja iniciativa tem por objetivo combater crimes contra crian�as e adolescentes, bem como coibir atos infracionais praticados e cometidos contra o p�blico jovem.
Segundo o delegado Felipe Falles, chefe da Divis�o Especializada de Orienta��o e Prote��o � Crian�a e ao Adolescente, delegado Felipe Falles, a opera��o ser� intensificada nos pr�ximos dias. “Estamos pr�ximos do “Dia D”, quando ser� divulgado o balan�o geral da opera��o no pa�s. Para fechar, ainda teremos outras a��es de repress�o ao abuso de crian�as e adolescentes na capital.”
Caso a caso
Segundo os policiais, o homem de 40 anos teria dispensado a bab� e tentou for�ar a conjun��o carnal com a v�tima, a filha de 7 anos. Ele tamb�m foi condenado pelo crime de maus tratos em rela��o aos dois enteados, ambos de de 10 anos, que viviam com ele. O delegado respons�vel pelas investiga��es, Daniel Couto e Gama, conta que os crimes aconteceram no bairro Alto Vera Cruz e foram denunciados pela m�e das crian�as dias depois dos fatos.
No caso do homem de 67 anos, a v�tima contou que brincava na cal�ada em frente de casa quando o suspeito, que era vizinho, a levou para dentro da casa dele para cometer os abusos. O investigado foi condenado a 11 anos de pris�o.
J� o av�, de 75 anos, segundo as v�timas, s� perceberam o que havia lhes acontecido anos depois. Perceberam que n�o seriam carinhos comuns, que lhe eram dados pelo av�, mas sim que se tratavam de abusos sexuais. De acordo com o encarregado do caso, o delegado Diego Lopes, diz que depois da constata��o, elas relataram os fatos para a m�e, que procurou a Pol�cia Civil”.
O quarto investigado, conforme foi apurado, a v�tima n�o tinha contato com o pai at� os 10 anos de idade. Dois anos depois, a fam�lia da adolescente come�ou a desconfiar que a jovem teria um namorado, devido �s mudan�as comportamentais.
A m�e resolveu, ent�o, verificar o celular da adolescente e constatou textos e imagens dos abusos e amea�as do pai contra a filha. O suspeito tem uma vasta ficha criminal e utilizava tornozeleira eletr�nica.