
Uma portaria publicada nesta quinta-feira (22/7) pelo governo de Minas criou o Complexo Hospitalar de Especialidades da Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). A medida vai integrar os servi�os dos hospitais J�lia Kubitschek (HJK) e Alberto Cavalcanti (HAC), ambos em Belo Horizonte.
As duas unidades s�o reconhecidas pelo atendimento referenciado em especialidades. O Hospital Alberto Cavalcanti � refer�ncia em oncologia, com atendimento a cerca de 4 mil usu�rios por m�s, incluindo consultas, interna��es e cirurgias, al�m de leitos de terapia intensiva.
Na pr�tica, as unidades continuar�o a funcionar em seus atuais endere�os - o HJK se localiza no Barreiro e o HAC, no Padre Eust�quio. De acordo com o Estado, o redesenho integrativo se limita aos processos operacionais, tanto administrativos quanto assistenciais, resultando no incremento da oferta e na melhoria dos servi�os assistenciais de m�dia e alta complexidade dos usu�rios do Sistema �nico de Sa�de (SUS).
A cria��o do Complexo Hospitalar surgiu depois de an�lise feita pela Fhemig, que prev� que a mudana trar� benef�cios diretos aos usu�rios da sa�de p�blica.
Um exemplo � a unifica��o das agendas, que vai trazer mais flexibilidade para a marca��o de consultas e procedimentos, evitar duplicidade e possibilitar a expans�o dos servi�os e do acesso aos m�dicos.
“O Complexo de Especialidades vai nos ajudar a potencializar as voca��es dos hospitais J�lia Kubitschek e Alberto Cavalcanti por meio do alinhamento de processos administrativos e assistenciais. Como resultado, teremos um aumento na quantidade e, principalmente, na qualidade do atendimento aos usu�rios do SUS”, analisa Renata Dias, presidente da Fhemig.
“Nossa expectativa � fortalecer a expertise de cada hospital e evidenciar, ainda mais, a relev�ncia que eles t�m para a sa�de p�blica. O momento atual nos traz uma grande responsabilidade de cuidar integralmente do paciente, e � essa a maior proposta do Complexo”, explica o diretor do Hospital J�lia Kubitscheck, Samar Musse Dib.
Segundo Viviane Cristina da Cunha, diretora do HAC, a meta � refor�ar as linhas de cuidado e a miss�o vocacional de cada uma das unidades. “Inclusive, um dos objetivos � ampliar a oncologia, tanto a cl�nica quanto a cir�rgica. Sabemos que a pandemia da covid-19 resultou em uma demanda reprimida para a oncologia e precisamos estar preparados para responder a esse cen�rio”.
Acesso
Da mesma forma como ocorreu no ano passado, quando foi criado o Complexo Hospitalar de Urg�ncia (Hospitais Jo�o XXIII, Infantil Jo�o Paulo II e Maria Am�lia Lins), o acesso dos usu�rios aos servi�os permanece com o mesmo fluxo de atendimento.