O combate nesse d�cimo segundo dia come�ou ainda de madrugada. Os bombeiros foram divididos em tr�s frentes, em pontos considerados priorit�rios, segundo o capit�o Lucas Maia. Nas primeiras horas de trabalho, foi poss�vel realizar sens�vel progresso, segundo ele, sendo que v�rios focos foram debelados.
No entanto, com o passar das horas, a temperatura aumentou muito, assim como os ventos, o que fez com que novos focos surgissem, de forma esparsa e em v�rias partes da mata, em pontos muito distantes uns dos outros.
O bombeiros continuam contando com apoio de helic�pteros e drones, que visualizam os locais priorit�rios para aloca��o das equipes de solo e, assim, procederem as interven��es necess�rias.
Grupos de bombeiros s�o levados pelo helic�ptero a pontos de dif�cil acesso. “Os trabalhos s�o dif�ceis de serem realizados devido � densidade da mata e pelo fato do terreno ser muito �ngreme, al�m de ter muitas pedras soltas e �rvores que caem. Isso exige uma aten��o redobrada”, diz o capit�o Maia.
As equipes continuam em campo e as opera��es prosseguem para o s�bado. Participam das opera��es bombeiros de Patos de Minas, Patroc�nio, Belo Horizonte e Uberaba, que contam com apoio da Pol�cia Militar e funcion�rios de empresas privadas, que segundo o capit�o, t�m sido de grande import�ncia.
C�nego Marinho
A preocupa��o com inc�ndio florestal n�o � s� em Patroc�nio. Uma grande �rea, 1.580 hectares de mata nativa, foi destru�da na zona rural de C�nego Marinho, pr�ximo a Janu�ria, no Norte de Minas. A �rea, segundo informa��es do Corpo de Bombeiros, n�o � protegida, assim como nos povoados pr�ximos de Candeal, Beira da Cruz e Gaim. O inc�ndio j� dura dois dias.
Moradores contam que o fogo come�ou nas margens da rodovia LMG 603 na manh� desta sexta-feira, n�o sendo identificada a causa. Devido aos fortes ventos, baixa umidade relativa do ar e vegeta��o de cerrado e pastagem bastante densa e desidratada, o inc�ndio se propagou rapidamente.
O combate ao fogo conta com um drone, dois caminh�es pipa, motoniveladora e tratores da Prefeitura Municipal de C�nego Marinho, al�m dos moradores da regi�o. Os bombeiros tra�aram uma estrat�gia de combate, que come�ou com a constru��o de aceiros no per�metro do inc�ndio e realizados ataques direto e indireto �s chamas.
Os maiores problemas foram a propaga��o r�pida do fogo, a dificuldade de deslocamento no terreno e a grande extens�o da �rea atingida, o que impediu que o fogo fosse debelado no primeiro dia. Nesse segundo dia, uma guarni��o de Montes Claros refor�a o combate.