
Um inc�ndio em uma casa na Vila Magnesita, onde havia o corpo de uma mulher, de 28 anos, morta com quatro facadas, � parte de uma hist�ria tr�gica, que inclui o uso de drogas e um encontro. O caso est� sendo investigado por policiais da Delegacia de Homic�dios do Barreiro, a partir da pris�o de um homem, de 34 anos, o dono do im�vel, que confessou a autoria do crime.
Os bombeiros receberam um pedido de socorro dos vizinhos, alarmados pelas chamas. Quando os militares chegaram ao local, o fogo j� estava quase debelado. No entanto, dentro do local, estava o corpo de uma mulher, morta a facadas. Ela estava ca�da na sala, bastante ensanguentada.
Do lado de fora da casa, um homem, at�nito que, ao ver os bombeiros, n�o cansava de repetir: “Eu fiz uma besteira, eu fiz uma besteira”.
A PM foi chamada. O homem, que apresentava queimaduras, permanecia parado. Com a chegada dos militares, confessou ter matado a mulher, que sequer sabia o nome.
Ele foi levado para a UPA Oeste, onde constatou-se que as queimaduras n�o eram graves. Os policiais, ent�o, o levaram para a delegacia e s� ent�o, se soube de toda a hist�ria.
Ao chegar � delegacia, o homem contou que estava na companhia de uma jovem e que saiu de sua casa para lev�-la at� sua casa, pr�ximo ao Mineir�o. Depois de deixar a jovem, ele foi ao Bairro Santa Rita, para comprar drogas.
L�, no ponto de vendas de drogas, comprou dois pinos de coca�na, quando foi abordado por uma mulher, que lhe pediu dinheiro para completar o que lhe faltava para comprar droga.
Nesse instante, o homem disse que n�o tinha dinheiro, mas que poderia dividir com ela o que comprara e que poderiam ir � sua casa para consumirem, juntos.
Uma vez no apartamento, ele foi at� a cozinha apanhar uma cerveja. Pediu ent�o � mulher que ela apanhasse os copos, tamb�m na cozinha. No entanto, quando esta retornou � sala, tinha uma faca nas m�o e o amea�ou. Ele, ent�o, teria lhe tomado a faca e desferido os golpes.
O homem contou aos policiais que teria se arrependido e pensou em suicidar-se. Foi at� a cozinha, apanhou o botij�o de g�s, riscou o f�sforo e colocou fogo. Os m�veis se incendiaram, mas logo o fogo apagou e ele ent�o percebeu que tinha feito uma besteira.
Os policiais da Delegacia de Homic�dio do Barreiro ir�o, afora, investigar o caso mais a fundo e aguardam os exames feitos pelos peritos na v�tima. V�o tentar descobrir se havia ou n�o um relacionamento entre v�tima e assassino.