A situa��o do aterro sanit�rio de Arax�, que h� anos vem enfrentando o problema da falta de tratamento dos gases e chorume gerados pelo ac�mulo dos res�duos, parece que, enfim, ter� uma solu��o. Isso porque uma empresa terceirizada iniciou suas opera��es no local seguindo o Plano Municipal de Gerenciamento de Res�duos S�lidos, o que, segundo a prefeitura, traz a expectativa do aumento da sobrevida do espa�o em, pelo menos, mais 10 anos.
O aterro da cidade do Alto Parana�ba, situado na BR-146 (rodovia Arax�/Patos de Minas, h� cerca de 6 quil�metros do trevo com a BR-262), foi inaugurado em 2008 com a proposta de tratar todo o res�duo gerado em Arax� e outras cidades menores da regi�o de forma ecologicamente correta.
Entretanto, o uso indevido do local acabou fazendo com que o espa�o se transformasse em um verdadeiro lix�o. A falta de resolu��o do problema custou caro para o munic�pio, uma vez que o n�o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) gerou uma multa que hoje j� soma quase R$ 3 milh�es aos cofres p�blicos.
Proposta de solu��o
De acordo com o chefe do Departamento de Meio Ambiente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustent�vel de Arax� (IPDSA), Vin�cius Santos Martins, a empresa FFX Engenharia, que assumiu a opera��o do aterro, ser� respons�vel por fazer toda a adapta��o do espa�o em rela��o � legisla��o ambiental.
Os servi�os incluem a adequa��o ao TAC firmado pelo munic�pio junto ao Minist�rio P�blico do Meio Ambiente em 2019, mas que n�o vinha sendo cumprido pelas administra��es anteriores.
“Ao todo, s�o 26 itens do TAC que ser�o cumpridos. Entre eles, reativar a balan�a, melhorar as condi��es de higiene, cercar o local para evitar a entrada de pessoas e animais, melhorar o sistema de drenagem de g�s, fazer o monitoramento geot�cnico da �rea, al�m de ampliar o espa�o”, explica.
Paralelamente, o munic�pio iniciou a revis�o do Plano Integrado de Gerenciamento de Res�duos S�lidos. A proposta � fortalecer as associa��es e a cooperativa de catadores de recicl�veis no munic�pio atrav�s de conv�nios e promover campanhas educativas para incentivar a popula��o a dar o destino correto de seus res�duos.
“O aterro � local para receber somente rejeito, ou seja, apenas cerca de 30% do volume total de res�duos que vai para l�. O restante, cerca de 70% do material, pode ser reaproveitado, seja por meio da reciclagem, compostagem ou reuso”, informou Vin�cius.