
“A popula��o est� sofrendo na UPA � espera de uma vaga. �s vezes a vaga � liberada, tem a decis�o judicial para a pessoa ser transferida, mas ela acaba ficando na UPA por tr�s, quatro, cinco dias”, argumenta o vereador Francisco Sena, um dos autores da representa��o feita no Sul de Minas.
A prefeitura, por sua vez, afirma que est� tomando "todas as medidas necess�rias para que a popula��o tenha sempre o melhor atendimento na UPA".
De acordo com uma decis�o judicial, a disponibilidade de vagas para interna��o hospitalar de pacientes da UPA 24h deve ocorrer em at� 48 horas ap�s a inclus�o do paciente no SUSF�cil.
Os respons�veis por acionar o MPMG argumentam que, se existem problemas de superlota��o nos hospitais p�blicos, uma vez cadastrados os pacientes em situa��o de urg�ncia/emerg�ncia no SUSF�cil, o ente federativo deve arcar com os custos nos hospitais privados para atender aquele que se encontra em situa��o de risco.
Alegam, ainda, que o o cidad�o n�o pode ficar prejudicado por quest�es burocr�ticas da Administra��o P�blica, sob pena de ferir o princ�pio constitucional da dignidade da pessoa humana.
Mais problemas
Os autores ainda afirmam que a UPA possui uma s�rie de irregularidades: falta de medicamentos, seringas e agulhas, copos descart�veis e, no per�odo da noite, apenas uma servidora faz a limpeza na unidade, inclusive na ala COVID-19. Esses pontos teriam sido flagrados em visitas � UPA realizadas nos dias 4 e 19 de agosto.
Procurada, a secret�ria de Sa�de do munic�pio, Priscila Faria, afirma que ", juntamente com a equipe administrativa da UPA, est� realizando todos os esfor�os e medidas necess�rias para que a popula��o tenha sempre o melhor atendimento na UPA". "Em rela��o a atitude dos vereadores vamos aguardar sermos notificados para respondermos", complementa.
Al�m de Francisco Sena, outros seis vereadores assinam a representa��o feita no MPMG: Dirceu Soares, Jo�o Benedito Serapi�o, Luis Carlos do Souto J�nior, Aline Macedo, Pl�nio da Costa Andrade e Edmilson Amparado.