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Estado de Minas Covid-19

Vacina��o propaga onda de al�vio em MG e no pa�s

Incid�ncia da doen�a cai 44% e todo o estado j� tem sinal verde para flexibiliza��o. UTIs saem do alerta em 90% das unidades da Federa��o


10/09/2021 04:00

Profissional de saúde atende paciente em UTI da Santa Casa de BH em 2020: agora, cidade se destaca por queda na ocupação de leitos
Profissional de sa�de atende paciente em UTI da Santa Casa de BH em 2020: agora, cidade se destaca por queda na ocupa��o de leitos (foto: Douglas Magno/AFP - 1/6/20)

Com mais de 20 milh�es de doses da vacina contra a COVID-19 aplicadas na popula��o mineira, a taxa de incid�ncia da doen�a no estado caiu 44% em duas semanas e 37% nos �ltimos sete dias, apontam dados divulgados ontem pela Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG). As interna��es recuaram 35% em quatro semanas. Ontem, 25 pacientes aguardavam uma vaga de UTI COVID. O n�mero chegou a 227 h� um m�s, em 10 de agosto. Agora, todo o estado entra na onda verde, a fase mais flex�vel do Programa Minas Consciente. O panorama de al�vio nos indicadores da pandemia detectado pela SES predomina tamb�m na maior parte do pa�s.

De acordo com dados da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgados ontem, mais de 90% das unidades da Federa��o e 85% das capitais brasileiras – com destaque para Fortaleza e Belo Horizonte – est�o fora da zona de alerta (abaixo de 60%) nas taxas de ocupa��o de leitos de UTI COVID-19 para adultos no Sistema �nico de Sa�de (SUS). O indicador reflete, por mais uma semana consecutiva, a tend�ncia geral de redu��o da incid�ncia de casos graves, interna��es e mortalidade pela doen�a no Brasil, vista como efeito especialmente da vacina��o. Entretanto, observa a Fiocruz, a taxa de mortalidade, de 3%, ainda � alta e a circula��o de variantes inspira cuidado.

No caso de Minas Gerais, a �ltima macrorregi�o de sa�de na onda amarela – o Tri�ngulo do Sul – foi autorizada ontem pelo Comit� Extraordin�rio da COVID-19 a progredir para a nova fase a partir de amanh�. O secret�rio de Estado de Sa�de, F�bio Baccheretti, destaca o avan�o da imuniza��o, com “a aplica��o de quase 300 mil doses de vacina na m�dia m�vel di�ria”. A expectativa � de que os indicadores da doen�a continuem em queda. De acordo com a SES-MG, 40% da popula��o adulta, com 18 anos ou mais, recebeu a segunda dose ou dose �nica do imunizante. Desde janeiro, quando teve in�cio a campanha de vacina��o nacionalmente, Minas Gerais recebeu 24.284.554 doses de imunizantes enviadas pelo Minist�rio da Sa�de.

Segundo o boletim epidemiol�gico di�rio da SES-MG, 2.519 novos casos de COVID-19 e 17 �bitos foram registrados entre quarta-feira e ontem no estado. Desde o in�cio da pandemia, 2.088.668 mineiros testaram positivo para a doen�a. Desses, 53.424 morreram em decorr�ncia da doen�a. Est�o em acompanhamento 36.942 pacientes. E 1.998.302O se recuperaram.

No que se refere ao Brasil, segundo a Fiocruz, o movimento tamb�m � coerente com o avan�o da vacina��o. Com 82% de UTIs ocupadas, Roraima � o �nico estado na zona cr�tica, superior a 80%. Sua situa��o � considerada particular, porque tem poucos leitos dispon�veis. O Rio de Janeiro teve queda no indicador, de 72% para 66%, o que o coloca em alerta intermedi�rio.

De acordo com o documento, todos os demais estados e o Distrito Federal est�o fora da zona de alerta. A maioria apresenta taxas de ocupa��o inferiores a 50%. Goi�s deixou a zona de alerta intermedi�rio. Algumas unidades – Rond�nia, Pernambuco e Esp�rito Santo – apresentaram aumento um pouco mais expressivo nas taxas, em rela��o a 30 de agosto. Mas tamb�m tiveram redu��o significativa no n�mero de leitos dispon�veis. Outros onze estados tiveram queda no n�mero de leitos, de tamanhos vari�veis. S�o eles: Par�, Amap�, Maranh�o, Rio Grande do Norte, Para�ba, Bahia, Minas Gerais, Paran�, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goi�s.

CAPITAIS 


Vinte e duas das capitais est�o fora da zona de alerta. Nesse conjunto, destacam-se as quedas observadas em Fortaleza (60% para 55%) e Belo Horizonte (61% para 56%). Tamb�m tiveram queda Curitiba (75% para 65%), Porto Alegre (66% para 61%) e Goi�nia (69% para 65%). As cidades do Rio de Janeiro e de Boa Vista permanecem na zona de alerta cr�tico.

"Ao longo da �ltima Semana Epidemiol�gica (SE), de 29 de agosto a 4 de setembro, foi mantida a tend�ncia de melhora de alguns dos indicadores usados para o monitoramento da pandemia de COVID-19 no Brasil", diz o texto. "Houve decr�scimo do n�mero de �bitos, que diminui a uma taxa de 1,3% ao dia, e apresenta uma m�dia de 680 �bitos di�rios. A m�dia di�ria de casos se situa em 24,6 mil registros confirmados por dia, com ritmo de redu��o de 1,9% do n�mero de casos ao dia", diz o documento.

O texto diz que a redu��o simult�nea e proporcional dos indicadores demonstra que a campanha de vacina��o est� atingindo um dos seus principais objetivos: reduzir casos graves, interna��es e �bitos. N�o � poss�vel, por�m, afirmar que h� uma redu��o na transmiss�o da doen�a. O boletim lembra que os testes t�m focado principalmente pessoas com suspeita de infec��o e sintomas que oferecem risco aos pacientes.

"Dessa forma, o n�mero de infectados assintom�ticos e de casos leves pode ser bastante superior aos valores reportados oficialmente", afirma. "Na �ltima SE a taxa de letalidade permaneceu em valores altos e se encontra em torno de 3%, o que tamb�m pode indicar o sub-registro de casos leves." (Com ag�ncias)

* Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira 



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