
O capit�o Tiago Silva Costa, o tenente Rafael Rocha, o sargento Wesley Bernardes Faria e o sargento Thales Leite Braga foram recebidos, no in�cio da tarde, por autoridades e familiares na Academia de Bombeiros Militar, no Bairro S�o Luiz, Regi�o da Pampulha.
"Voc�s foram ao Haiti, uma na��o estrangeira, e levaram o cora��o mineiro e brasileiro para l�. Fizeram l� a diferen�a, transformaram aquele pa�s em um lugar um pouco melhor com a presen�a de cada um de voc�s que estava l� para se entregar. Muito obrigado, parab�ns. Deus salve o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, que tem na sua tropa pessoas como voc�s”, disse o coronel Eduardo �ngelo Gomes da Silva.
“A partir do momento em que tivemos nossa primeira miss�o humanit�ria em Mo�ambique, o dif�cil era dormir. Criamos um grupo de WhatsApp naquela �poca e, a partir disso, a gente gostaria e ansiava por not�cias de voc�s. Depois, veio a segunda comitiva para Mo�ambique e da mesma forma, a tranquilidade s� veio a partir do momento em que estavam em solo brasileiro”, ressaltou o coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho, chefe do Estado-Maior.
Os quatro s�o integrantes do Batalh�o de Emerg�ncias Ambientais e Resposta a Desastres (BEMAD) e foram enviados a Mo�ambique em 2019, quando o ciclone Idai atingiu o pa�s africano.

A��es e cuidados
Os bombeiros militares de Minas atuaram de forma integrada com os do Distrito Federal e da For�a Nacional, em a��es de busca em estruturas colapsadas, na desobstru��o de vias, constru��o de pontes e acessos, distribui��o de alimentos, primeiros socorros a feridos, demoli��o de estruturas comprometidas, constru��o de abrigos, entre outras atividades.
Eles enfrentaram dificuldades nos deslocamentos e nas estruturas prec�rias que restaram ap�s o terremoto.
Segundo a corpora��o, ao final das a��es, os militares sempre eram instru�dos pela equipe de Seguran�a de Sa�de, sobre os cuidados pessoais e compartilhados para minimizar o risco de contamina��o e cont�gio de doen�as end�micas nas regi�es de atua��o.
Como n�o havia �gua pot�vel nas comunidades, os militares fizeram a instala��o de purificadores de �gua em v�rios postos de atendimento para minimizar e evitar problemas de sa�de entre o povo haitiano.
Durante esses dias de atua��o no Haiti, pa�s caribenho, os militares se depararam com hist�rias tristes, viram muita desola��o, destrui��o e abatimento por parte do povo, mas tamb�m tiveram a oportunidade de ajudar de alguma forma a realidade das comunidades pelas quais passaram.
Atraso por quest�o t�cnica
Na ida, o avi�o da For�a A�rea Brasileira (FAB), que levava a miss�o humanit�ria para o Haiti,
precisou ser substitu�do por outra aeronave
. De acordo com a FAB, a troca aconteceu por uma quest�o t�cnica.
Em nota, a FAB afirmou que a aeronave escolhida para transporte foi a KC-390 Millennium. Mas, ao decolar de Bras�lia para Porto Pr�ncipe, em um pouso t�cnico – j� programado, para a Base A�rea do Cachimbo, localizada no sul do Par�, foi constatada a necessidade de substitui��o do avi�o.
*Estagi�ria sob supervis�o do editor �lvaro Duarte