� julgada na manh� desta ter�a-feira (14/9) a mulher de 56 anos acusada de matar o ex-companheiro de 34 em 2012, no Bairro Olhos D’�gua, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Segundo a den�ncia, inconformada com o fim do relacionamento, ela colocou fogo no companheiro, que morreu dias depois no hospital.
Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), consta na den�ncia que, por volta das 21h de 4 de outubro daquele ano, Bruno C�sar Correa foi at� a casa de Maria L�cia Fran�a Coelho. Ela ofereceu a ele um copo de caf� com leite com dois comprimidos dilu�dos que causaram sonol�ncia.
Logo em seguida, quando o rapaz n�o podia reagir, ela ateou fogo nele. “(…) a autora ainda permaneceu no local por alguns instantes, observando a v�tima em chamas. Ato cont�nuo, evadiu-se sem prestar nenhum aux�lio”, diz o tribunal.
Na �poca,
testemunhas disseram ter ouvido um barulho na casa e visto o rapaz sair correndo com o corpo em chamas
. Ele foi socorrido pelo cunhado e levado ao Hospital Jo�o XXIII. O pai dele procurou a Pol�cia Militar (PM) no dia seguinte para relatar o caso.
Com queimaduras no rosto, pesco�o, t�rax e bra�os, Bruno foi internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde ficou sedado e intubado. Ele morreu dias mais tarde. Ainda segundo a PM, Bruno e Maria L�cia moraram juntos por quatro anos e estavam separados havia apenas 15 dias.
De acordo com a senten�a de pron�ncia, em depoimento, Maria L�cia negou ter dopado Bruno, e que teria dado um rem�dio de press�o a pedido dele, que estava com dor de cabe�a, e ainda disse que ele teria pedido para ela diluir o comprimido na bebida. Ela disse tamb�m ter discutido com o ex por causa do relacionamento dele com outra mulher e, conforme o documento, assumiu ter colocado fogo nele usando �lcool e papel. A mulher falou, ainda, “(….) que amava muito Bruno; que a inten��o da depoente era marcar Bruno para que a outra mulher n�o ficasse com ele”.
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), respons�vel pela den�ncia, diz que o crime foi praticado por motivo torpe, porque a mulher n�o aceitava o t�rmino do relacionamento por parte de Bruno, e ressalta que o crime foi cometido com “emprego de fogo e mediante recurso que impossibilitou a defesa da v�tima”.