(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas COVID-19

Vacinados reconhecem valor da prote��o que negacionistas buscam minimizar

Quem se imunizou contra o coronav�rus n�o questiona a sa�de como significado da cobertura vacinal em qualquer tempo, enquanto falta argumento � rejei��o


17/09/2021 04:00 - atualizado 17/09/2021 01:19

''As vacinas evitam um mal maior, servem para nos proteger das doenças'' - Claudilene Aparecida da Silva, mãe de Henrique e Alice (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
''As vacinas evitam um mal maior, servem para nos proteger das doen�as'' - Claudilene Aparecida da Silva, m�e de Henrique e Alice (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Moradora do distrito de S�o Bartolomeu, em Ouro Preto, na Regi�o Central de Minas, Claudilene Aparecida da Silva, de 33 anos, n�o se descuida um minuto da sa�de dos filhos Henrique, de 8, e Alice, de 7, crian�as que irradiam alegria. Mantendo os cart�es de vacina e um caderno com as anota��es, Claudilene n�o “cai” em fakenews e muito menos em boatos. “As vacinas evitam um mal maior, servem para nos proteger das doen�as”, afirma na porta de casa. J� com a primeira dose contra a COVID-19 no bra�o, Claudilene adere �s campanhas de imuniza��o por dever sagrado: “Vacina � sa�de”.

Em Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de BH, o servente de pedreiro Guilherme Rodrigues, de 28, solteiro, tamb�m se mostra orgulhoso de ter tomado a primeira dose e guarda da mem�ria os ensinamentos familiares. “Minha m�e diz que a defesa est� em nossas m�os e, agora, na ponta da agulha”.

Se h� pessoas que acreditam nas vacinas, outras trazem, do ber�o, a nega��o desse benef�cio. “Eu me vacinei agora contra a COVID-19, porque irei � Irlanda visitar minha irm�. Do contr�rio, n�o tomaria a inje��o. Minha m�e dizia que a doen�a vem de dentro para fora, o mal est� nas palavras, nas a��es, e a somatiza��o adoece o corpo f�sico”, diz uma publicit�ria de 45 anos, moradora de BH, que prefere n�o se identificar.

Eis o seu relato: “Quando crian�a, nunca tomei vacinas. S� fui saber o que era isso aos 19 anos, numa viagem a Goi�nia (GO). O �nibus parou numa barreira sanit�ria e me lembro de ter feito um esc�ndalo. Mas acabei aceitando, pois, do contr�rio, voltaria para casa. Depois, ao sofrer um acidente, veio a vacina contra t�tano. Foram essas e agora a contra a COVID. Tive catapora e rub�ola, mas nunca fiquei doente. Com a minha irm� foi diferente, a sa�de dela era fr�gil e, logo crian�a, recebeu as vacinas”.

Recordando o in�cio da campanha em 1999 para imunizar os idosos contra a gripe, uma mulher residente na Grande BH se recorda ainda com afli��o daquele tempoo]. “Minha estava com 70 anos e se recusou a tomar a vacina. Foi ‘na onda, na conversa fiada do povo’ de que o governo queria exterminar os aposentados para acabar com o pagamento dos benef�cios e das pens�es �s vi�vas. Desde ent�o, nunca estendeu o bra�o � sa�de. Fico preocupada, pois, com mais de 90, avisou que ‘nem morta’ vai tomar as duas doses contra a COVID-19. Pensei que fosse culpa do pastor da igreja que ela frequenta, mas at� ele tentou convenc�-la a se vacinar. Pelo menos, minha m�e n�o sai mais de casa”. (GW)



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)