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Estado de Minas ATRASO NA SA�DE P�BLICA

Pandemia causou redu��o de 47% nos procedimentos eletivos no Sul de Minas

Estudo da Unifal mostrou queda nas cirurgias, diagn�sticos e atendimentos a partir do in�cio da crise da COVID-19


17/09/2021 16:20 - atualizado 17/09/2021 18:40

A queda de 47% nos procedimentos eletivos, segundo a Unifal, está totalmente ligada à pandemia.
A queda de 47% nos procedimentos eletivos, segundo a Unifal, est� totalmente ligada � pandemia. (foto: Minist�rio da Sa�de/Reprodu��o)
A regi�o do Sul de Minas teve redu��o de 47% nos procedimentos hospitalares eletivos que demandam interna��o entre 2019 e 2020, por conta da pandemia da COVID-19. Os n�meros est�o uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal).
 
De acordo com o estudo, foram realizados 1.186 procedimentos a menos por m�s na regi�o, a maioria (95%) de cirurgias. O levantamento tamb�m apontou que houve redu��o de 61% nos diagn�sticos e 21% nos atendimentos cl�nicos.
 
Essa situa��o piora quando comparada a 2021, de janeiro a julho, quando houve redu��o de 61% nos procedimentos eletivas (1.540 a menos por m�s), 73% nos diagn�sticos e 66% nos cir�rgicos.
 
No total, a Unifal aponta que 99% dos procedimentos reduzidos foram os cir�rgicos. No quadro dos transplantes, em 2020 houve corte de 10 por m�s em 2020, e redu��o de cinco a cada m�s, em 2021.
 
Média mensal de procedimentos eletivos na região Sul de Minas
M�dia mensal de procedimentos eletivos na regi�o Sul de Minas (foto: Unifal/Divulga��o)
 
A situa��o � semelhante em todo o estado. A pesquisa explica que uma situa��o como essa predisp�e a popula��o ao agravamento de doen�as trat�veis e aumento o risco de morte, contribuindo para o excesso de mortalidade a curto e m�dio prazo.
 
O professor e coordenador da pesquisa da Unifal, Sinezio In�cio da Silva, explica que a redu��o na execu��o de procedimentos eletivos, que h� mais de 18 meses t�m sido prejudicados por conta da pandemia, pode acumular uma demanda reprimida. 

Somada � demanda atual e futura, em um cen�rio de redu��o de gastos com a sa�de (teto de gatos) e demanda crescente por aten��o aos sequelados e portadores de s�ndrome p�s-COVID, pode levar ao estresse da rede p�blica.
 
“Al�m disso, n�s j� estamos registrando o excesso de mortalidade (quando em um per�odo morre mais gente do que o normal j� registrado). Isso poder� ser sucedido por um excesso de mortalidade pelo aumento de �bitos por complica��es (vide o tratamento de c�ncer) de sa�de na popula��o que deixou de ser atendida em momento oportuno”, explica o coordenador do estudo da Unifal.
 

O IMPACTO DA VACINA��O EM MINAS

 
Considerando a taxa de mortalidade di�ria m�dia por COVID-19 no m�s, de janeiro deste ano, a Unifal aponta que o risco de morte de um idoso em todo o estado era 137 vezes maior do que entre os jovens de 20 a 29 anos, e 47 vezes maior quando comparada com adultos de 30 a 39.
 
O risco para o p�blico da faixa et�ria de 80 anos ou mais, era 369 vezes maior se comparado com jovens de 20 a 29 e 127 maior se comparado a adultos de 30 a 39.

Em agosto, essa marca caiu para 54, ou seja, 60% a menos, o que mostra a efic�cia do avan�o da vacina��o.
 
O estudo mostra que esses n�meros em queda s�o observados em todas as idades, sendo poss�vel colocar em evid�ncia a diminui��o da situa��o epid�mica da COVID-19 em Minas Gerais.  A m�dia di�ria de novos casos durante a semana ficou em 2.2273, marca que n�o era notificada desde o dia 26 de novembro de 2020.
 
A queda no n�mero de mortes teve m�dia m�vel de 54, abaixo do que j� foi registrado em 30 de dezembro do ano passado.


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