
Como a regi�o possui 884 suspei��es, Passos � respons�vel por 10% desse total. Ap�s o munic�pio, Tr�s Cora��es (71) e S�o Sebasti�o do Para�so (54) s�o os que possuem mais casos suspeitos.
Risco de surto ou epidemia
Todo esse cen�rio faz o diretor de sa�de da Prefeitura de Passos, Thiago Agnello, projetar a possibilidade de Passos ter um surto ou epidemia de dengue nos pr�ximos meses, marcados pela chuva, ambiente que favorece a prolifera��o do mosquito Aedes aegypti.
“Isso faz a gente ficar mais atento ainda, fazendo a elimina��o a curto prazo para quando chegar a �poca das chuvas estarmos preparados. N�s fizemos a aquisi��o de um larvicida auxiliar, aprovado pelo Minist�rio da Sa�de, para pequenos dep�sitos de �gua parada; vamos fazer uma sequ�ncia de mutir�es, que come�am agora no meio de outubro e v�o at� janeiro; e a contrata��o de mais agentes de sa�de, que deve acontecer nos pr�ximos dias” explica Agnello.
Hoje o munic�pio de Passos trabalha com mais de 112 agentes de combate, e os casos suspeitos de dengue j� est�o sendo monitorados. A Vigil�ncia em Sa�de, atrav�s do N�cleo de Zoonoses, fez 15 mutir�es de retirada de materiais inserv�veis em toda a cidade.
Segundo Thiago Agnello, agora est� sendo feito um trabalho de notifica��o junto � Fiscaliza��o Urban�stica de todos os im�veis abandonados e terrenos, com o apoio do Minist�rio P�blico. “Hoje n�s estamos fazendo o trabalho de UBV, que � aquela bomba costal, para eliminar esses focos de dengue. Lembrando que o munic�pio � infestado, estamos atentos a estas quest�es” disse.
Dificuldades
O diretor de sa�de apontou a falta de conscientiza��o da popula��o como um dos principais desafios para evitar o surto ou mesmo a epidemia. “Os donos de terrenos em Passos n�o v�m colaborando com a limpeza, retirada de materiais inserv�veis, com ac�mulo de lixo, com a capina, com o manejo adequado nos terrenos", afirma Agnello.
"Diante disso, j� foi protocolado na Procuradoria Municipal um pedido para que se altere a lei para punir os donos que n�o cuidam de seus terrenos de maneira mais efetiva. Estamos enviando tamb�m ao Minist�rio P�blico e pedindo um apoio da Fiscaliza��o Urban�stica para que essas pessoas respondam pelo c�digo 267 e 268 do C�digo Penal, que � crime contra a sa�de p�blica”, finalizou.