
Um trio de criminosos tentou colocar fogo em um �nibus em Belo Horizonte, durante a madrugada desta quarta-feira (6/10). De acordo com a Pol�cia Militar, o crime aconteceu na Rua Major Delfino de Paula, no Bairro Aparecida, Regi�o Noroeste da capital mineira.
O motorista contou que os tr�s criminosos espalharam um l�quido de cor amarela e colocaram fogo nas partes frontal e central do �nibus. Mas, as chamas n�o se espalharam, provocando apenas pequenos danos na lataria do ve�culo.
Os tr�s fugiram correndo e n�o foram presos. Ao perceber que as chamas n�o se espalharam, o motorista ligou o motor e deixou o local.

Ele s� parou quando encontrou com uma viatura da Guarda Municipal, na marginal do Anel Rodovi�rio, na regi�o do Bairro Eymard, Regional Nordeste de BH.
A Guarda Civil Municipal de BH informou que “as chamas foram debeladas pelo pr�prio motorista, danificando apenas o para-choque dianteiro do ve�culo”. E confirmou os outros dados repassados pela PM.
A ocorr�ncia seguiu para a Central de Flagrantes IV, no Bairro Al�pio de Melo, na Pampulha.
Em nota, a Pol�cia Civil de Minas Gerais informou que "instaurou procedimento investigativo para apurar as circunst�ncias, a motiva��o e a autoria do crime". N�o h� detidos at� o momento.
Carta a Zema

A motiva��o do crime, mais uma vez, gira em torno do sistema prisional. O trio acusado do crime entregou uma carta digitada ao motorista e pediu para que o texto fosse entregue na sede da empresa de �nibus.
O texto pedia a retomada das visitas aos pres�dios mineiros, j� que os detentos e agentes penitenci�rios est�o vacinados contra a COVID-19.
Os criminosos tamb�m solicitavam a volta da entrega de alimentos nas unidades prisionais por parte daqueles que visitam esses equipamentos p�blicos.
A Guarda Municipal apreendeu a carta e encaminhou � Pol�cia Civil para auxiliar nas investiga��es.
A Pol�cia Civil informou que o documento vai "auxiliar nos trabalhos investigativos, que seguem a cargo da 4ª Delegacia de Pol�cia Civil Noroeste".
Em nota, a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) informou que "acompanha e colabora com as investiga��es, que est�o a cargo da Pol�cia Civil, a partir da qual ser� poss�vel afirmar se realmente h� rela��o entre a ocorr�ncia e o sistema prisional".
Segundo a Sejusp, "as unidades prisionais j� realizam as visitas presenciais, mas sem entrega de pertences ou alimentos".
Contudo, destacou que "as visitas seguem protocolos sanit�rios que incluem distanciamento e redu��o do tempo permitido – podendo durar at� 3h".