Ap�s perder 548 moradores, Patos de Minas vive recuo da COVID-19

Com mais de 72% da popula��o com o esquema vacinal completo, Patos de Minas, no Alto Parana�ba, apresenta expressiva redu��o no n�mero de casos e de mortes pela COVID-19. A cidade que vivenciou, entre fevereiro e maio, um surto da doen�a, com mais de 200 casos por dia, hoje tem em m�dia 8 infec��es a cada 24 horas. J� s�o 23 dias consecutivos sem o registro de mortes.

 

Segundo o boletim epidemiol�gico desta segunda-feira (18/10), divulgado pela Secretaria Municipal de Sa�de, s�o tr�s moradores internados, sendo dois deles em estado grave na UTI.

 

O �ltimo �bito aconteceu em 25 de setembro, quando uma idosa de 70 anos n�o resistiu �s complica��es da doen�a. No acumulado, durante a pandemia, 548 vidas foram perdidas no munic�pio.

 

O n�mero de doentes, em recupera��o domiciliar, continua em queda. S�o 29 pessoas com sintomas leves da doen�a. O que mais chama a aten��o � o aumento no n�mero de curados. Dos 17.614 infectados, 17.034 se recuperaram, o que representa um percentual de cura de 96,70%.

 

A ocupa��o hospitalar est� em baixa. Na rede p�blica, exclusiva para COVID, 4% dos leitos cl�nicos e 5% dos leitos de UTI est�o ocupados.

 

 

As autoridades em sa�de e o prefeito municipal, Lu�s Eduardo Falc�o (Podemos), associam a queda no n�mero de casos a dois fatores: as medidas preventivas (m�scara, higieniza��o e distanciamento) e a vacina��o em massa.

 

Os dados mais recentes, da Secretaria Municipal de Sa�de, apontam que praticamente toda a popula��o com mais de 17 anos recebeu a primeira dose contra a COVID-19. Cerca de 72% est�o com a imuniza��o completa: segunda dose ou dose �nica.

 

Patos de Minas tamb�m aplica a dose de refor�o. At� agora, foram imunizados idosos, com 72 anos ou mais, imunossuprimidos e parte dos profissionais da sa�de.

 

 

Em 8 de outubro, o prefeito e a secret�ria municipal de Sa�de, Ana Carolina Magalh�es Caixeta, comemoraram, nas redes sociais, a desmontagem da tenda do antigo hospital de campanha.

 

Com a escalada de casos, entre fevereiro e maio, a tenda teve que ser montada para atender pacientes. O hospital de campanha, montado no Centro Cl�nico do UNIPAM, chegou a ficar completamente lotado.

 

A queda dos casos come�ou em junho, sendo que no in�cio de agosto o pr�dio que abrigava o hospital de campanha foi repassado para a Santa Casa de Miseric�rdia. L� ainda s�o atendidos casos de COVID-19, por�m em ambiente isolado dos demais pacientes.