Luara Silva contou � reportagem que estavam mais de duas pessoas no carro e que viu o grupo em um posto ali pr�ximo, na Avenida Floriano Peixoto. Ela ainda afirmou que n�o foi perturbada pelos homens antes da agress�o em si.
“Nunca passei por uma situa��o igual a essa”, disse a v�tima. Com o chute e a forma como caiu, um dos tornozelos foi ferido e ficou inchado. Ela ainda perdeu o aparelho celular no mesmo dia.
“Nunca passei por uma situa��o igual a essa”, disse a v�tima. Com o chute e a forma como caiu, um dos tornozelos foi ferido e ficou inchado. Ela ainda perdeu o aparelho celular no mesmo dia.
De acordo com a Pol�cia Civil, h� um suspeito, que ser� chamado para reconhecimento e, se for o caso, prestar depoimento.
Transfobia
Atualmente Luara trabalha como dom�stica durante o dia e faz distribui��o de camisinhas em uma atividade social desenvolvida pela ONG Tri�ngulo Trans, pela qual ela responde h� oito anos aproximadamente.
Para a v�tima, esse foi um crime de transfobia. “Acho que se tratou de um total desrespeito a uma pessoa e tamb�m um crime de �dio. Queria saber o motivo, s� porque ele n�o leva a s�rio minha orienta��o sexual?”, questionou.
Luara contou que nesta mesma semana uma outra mulher trans foi agredida na cidade de Uberl�ndia, com ovos sendo jogados contra ela. O rosto da v�tima foi machucado.
“Destacamos que tal atitude � incompreens�vel, colocando-a (Luara) no lugar de qualquer ser humano. (…) Todo ser humano merece ser respeitado e tratado da mesma forma”, diz nota da ONG Tri�ngulo Trans, divulgada na p�gina oficial da entidade.