
As fraudes foram descobertas por funcion�rios de uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal na cidade de Iturama, onde a Prefeitura de Limeira do Oeste efetuava suas transa��es financeiras.
Ao detectarem um movimento anormal na concess�o de consignados, os empregados da Caixa verificaram que quase todos os benefici�rios dos empr�stimos na verdade n�o eram servidores da prefeitura e at� possu�am v�nculos trabalhistas em outros munic�pios. Al�m disso, os valores eram sacados na boca do caixa, ao inv�s de serem transferidos para as contas correntes.
Ao detectarem um movimento anormal na concess�o de consignados, os empregados da Caixa verificaram que quase todos os benefici�rios dos empr�stimos na verdade n�o eram servidores da prefeitura e at� possu�am v�nculos trabalhistas em outros munic�pios. Al�m disso, os valores eram sacados na boca do caixa, ao inv�s de serem transferidos para as contas correntes.
O esquema criminoso que teria vigorado por pelo menos tr�s anos, de 2012 a 2015, e favorecido diretamente mais de 140 pessoas, com preju�zos acima de R$ 10 milh�es, sendo R$ 6,3 milh�es � Caixa Econ�mica Federal e R$ 2,8 milh�es ao munic�pio de Limeira do Oeste.
Al�m das penas de pris�o, os acusados foram condenados a reparar os preju�zos causados � Caixa e � Prefeitura de Limeira do Oeste, com juros e atualiza��o monet�ria.
O esquema
Os servidores condenados tinham acesso ao sistema de pagamentos e a dados de todos os funcion�rios p�blicos municipais, assim como aos documentos necess�rios para a concess�o dos empr�stimos. Eles faziam documentos falsos para a concess�o indevida de empr�stimos consignados em nome deles pr�prios, dos integrantes do n�cleo de aliciadores e das mais de 140 pessoas beneficiadas.
Os servidores condenados tinham acesso ao sistema de pagamentos e a dados de todos os funcion�rios p�blicos municipais, assim como aos documentos necess�rios para a concess�o dos empr�stimos. Eles faziam documentos falsos para a concess�o indevida de empr�stimos consignados em nome deles pr�prios, dos integrantes do n�cleo de aliciadores e das mais de 140 pessoas beneficiadas.
Para que a fraude n�o fosse descoberta, era apresentada uma folha de pagamento mensal com dados corretos, que, ap�s assinatura do chefe do Executivo, retornava ao RH para o fechamento definitivo, quando ent�o era adulterada com valores dos empr�stimos fraudulentos.