(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CONSIGNADOS

Servidores de Limeira do Oeste s�o condenados por fraude de R$ 10 milh�es

Empr�stimos consignados eram feitos na Caixa a pessoas que, em sua maioria, n�o eram sequer servidores do munic�pio do Tri�ngulo Mineiro


26/10/2021 11:29 - atualizado 26/10/2021 11:50

prédio da prefeitura de Limeira do Oeste
Esquema envolvia ex-servidores municipais (foto: Divulga��o/Prefeitura de Limeira do Oeste)
Sete pessoas foram condenadas pela Justi�a Federal por fraude milion�ria arquitetada por ex-servidores p�blicos municipais de Limeira do Oeste, no Tri�ngulo Mineiro. O esquema envolvia a concess�o irregular de empr�stimos consignados usando nomes de pessoas que n�o eram servidores municipais.
 
As condena��es s�o de penas que variam de um a 22 anos de pris�o pelos crimes de estelionato, inser��o de dados falsos em sistema de informa��es e organiza��o criminosa.
 
As fraudes foram descobertas por funcion�rios de uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal na cidade de Iturama, onde a Prefeitura de Limeira do Oeste efetuava suas transa��es financeiras.

Ao detectarem um movimento anormal na concess�o de consignados, os empregados da Caixa verificaram que quase todos os benefici�rios dos empr�stimos na verdade n�o eram servidores da prefeitura e at� possu�am v�nculos trabalhistas em outros munic�pios. Al�m disso, os valores eram sacados na boca do caixa, ao inv�s de serem transferidos para as contas correntes.
 
O esquema criminoso que teria vigorado por pelo menos tr�s anos, de 2012 a 2015, e favorecido diretamente mais de 140 pessoas, com preju�zos acima de R$ 10 milh�es, sendo R$ 6,3 milh�es � Caixa Econ�mica Federal e R$ 2,8 milh�es ao munic�pio de Limeira do Oeste.
 
Al�m das penas de pris�o, os acusados foram condenados a reparar os preju�zos causados � Caixa e � Prefeitura de Limeira do Oeste, com juros e atualiza��o monet�ria.
 
O esquema
Os servidores condenados tinham acesso ao sistema de pagamentos e a dados de todos os funcion�rios p�blicos municipais, assim como aos documentos necess�rios para a concess�o dos empr�stimos. Eles faziam documentos falsos para a concess�o indevida de empr�stimos consignados em nome deles pr�prios, dos integrantes do n�cleo de aliciadores e das mais de 140 pessoas beneficiadas.
 
Para que a fraude n�o fosse descoberta, era apresentada uma folha de pagamento mensal com dados corretos, que, ap�s assinatura do chefe do Executivo, retornava ao RH para o fechamento definitivo, quando ent�o era adulterada com valores dos empr�stimos fraudulentos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)