
Est� novamente no banco dos r�us J�ssica Nunes Mateus, de 29 anos.
Condenada a 24 anos de pris�o em 2018 pela morte da pr�pria filha
, que tinha 9 meses, ela � julgada em Belo Horizonte nesta ter�a-feira (26/10) por uma tentativa de homic�dio contra a mesma crian�a, que na �poca tinha apenas 10 dias e ficou cega.
Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a den�ncia do Minist�rio P�blico do estado relata que em 4 de maio de 2015, no Bairro Ribeiro de Abreu, Regi�o Norte de Belo Horizonte, J�ssica se trancou no quarto com a pequena S.S.M e agrediu a rec�m-nascida, “somente n�o lhe causando a morte por circunst�ncias alheias � vontade da agente
“Aduziu que o crime foi cometido por motivo f�til, uma vez que a denunciada decidiu ceifar a vida da v�tima, ou ao menos assumiu o risco do resultado morte, devido ter sido advertida por sua sogra (...) de que n�o deveria agredir a v�tima, como rotineiramente fazia desde o seu nascimento”, diz a den�ncia.
A sogra contou que, por conta da viol�ncia, a menina ficou cega e teve a movimenta��o do pesco�o comprometida.
S. acabou assassinada meses depois,em 29 de janeiro do ano seguinte. Na manh� daquele dia, J�ssica chamou o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) dizendo que a beb� havia se asfixiado com o leite de mamadeira.
A equipe tentou reanimar a crian�a, sem sucesso. Ela j� chegou morta ao Hospital Odilon Behrens. No Instituto M�dico Legal (IML), segundo aponta as investiga��es, os m�dicos detectaram a aus�ncia de leite nas vias a�reas da crian�a, mas ind�cios de asfixia.
A equipe tentou reanimar a crian�a, sem sucesso. Ela j� chegou morta ao Hospital Odilon Behrens. No Instituto M�dico Legal (IML), segundo aponta as investiga��es, os m�dicos detectaram a aus�ncia de leite nas vias a�reas da crian�a, mas ind�cios de asfixia.
Nas fases iniciais das apura��es, a mulher foi ouvida e depois liberada, por aus�ncia de requisitos necess�rios para pris�o em flagrante. Depois disso, ela se separou do marido e foi para Duque de Caxias, no interior do Rio de Janeiro, onde acabou presa em 24 de maio do mesmo ano.
Conforme a senten�a, em interrogat�rio, a mulher negou os fatos da den�ncia. Ela disse que teve depress�o p�s-parto e sofria de crises frequentes. Ela tamb�m negou ter o costume de agredir a menina.
Conforme a senten�a, em interrogat�rio, a mulher negou os fatos da den�ncia. Ela disse que teve depress�o p�s-parto e sofria de crises frequentes. Ela tamb�m negou ter o costume de agredir a menina.
Sobre a tentativa de homic�dio, J�ssica alegou que n�o trancou a porta para ficar sozinha da crian�a. Ainda afirmou que teve uma crise e, quando ficou bem e percebeu que a filha estava machucada, a levou ao posto de sa�de. De l�, ela foi transferida para o Hospital Jo�o XXIII. Ela tamb�m alega que o que matou a crian�a meses depois foi um engasgo com leite materno.
No entanto, um policial militar qualificado como testemunha contou que “em data posterior � dos fatos em ep�grafe, foi acionado pela pr�pria acusada a comparecer em sua resid�ncia, sob a alega��o de que a v�tima havia engasgado com leite materno, o que teria ocasionado o seu �bito. Todavia,
confessou a autoria do crime de homic�dio, informando que ela mesma havia agredido e sufocado a v�tima, devido esta chorar de forma ininterrupta
”.
No documento, a Justi�a mineira relata a exist�ncia de um laudo de exame de sanidade mental realizado em J�ssica, “o qual foi conclusivo em apontar que a mesma estava com as capacidades de entendimento e determina��es preservadas".
No j�ri de 2018 que levou � condena��o dela pela morte da crian�a, o advogado alegou que a mulher tinha diagn�stico de depress�o e esquizofrenia e que tomava v�rios rem�dios, chegando a ficar internada. O defensor tamb�m alegou que a mulher sofreu abuso sexual de um irm�o at� os 10 anos de idade e que foi agredida enquanto estava presa.
A sess�o come�ou por volta das 9h no Terceiro Tribunal do J�ri no F�rum Lafayette, no Barro Preto, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. O j�ri � composto por tr�s homens e quatro mulheres.
Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, hoje, diante da ju�za Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, a r� disse ter problemas “de cabe�a” e que, por causa das crises, batia na filha. Ela n�o respondeu �s perguntas do promotor.
No j�ri de 2018 que levou � condena��o dela pela morte da crian�a, o advogado alegou que a mulher tinha diagn�stico de depress�o e esquizofrenia e que tomava v�rios rem�dios, chegando a ficar internada. O defensor tamb�m alegou que a mulher sofreu abuso sexual de um irm�o at� os 10 anos de idade e que foi agredida enquanto estava presa.
A sess�o come�ou por volta das 9h no Terceiro Tribunal do J�ri no F�rum Lafayette, no Barro Preto, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. O j�ri � composto por tr�s homens e quatro mulheres.
Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, hoje, diante da ju�za Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, a r� disse ter problemas “de cabe�a” e que, por causa das crises, batia na filha. Ela n�o respondeu �s perguntas do promotor.
