
As autoridades que participaram da coletiva de imprensa sobre a opera��o Novo Canga�o, em Varginha, no Sul de Minas, deram alguns detalhes sobre o perfil da quadrilha que planejaria atacar Setor de Retarguarda e Tesouraria do Banco do Brasil (Seret). Na a��o, 26 bandidos foram mortos e nenhum militar ficou ferido.
De acordo com o comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo C�sar Morotti, a quadrilha teria recebido apoio de algu�m na regi�o. "Certamente essas quadrilhas s�o muito organizadas em �mbito nacional. Geralmente, elas contam com alguma pessoa que d� apoio nas cidades", afirma.
A delegada regional de Varginha, Renata Fernanda Gon�alves de Rezende informou que os dados dos envolvidos ainda est�o sendo apurados, mas confirmou que o grupo teria recebido apoio de pessoas de outros estados. "Inclusive de Bras�lia", completa.
A quadrilha estava dividida em dois s�tios em localiza��o distante em Varginha. "S�o rotas diferentes para facilitar a fuga. As investiga��es ainda est�o acontecendo, mas criminosos deixam uma assinatura, jeito de agir, armamento, roupas. Inclusive, os explosivos deixados levam a crer que s�o da mesma quadrilha", diz comandante do Bope.

Segundo o tenente-coronel Rodolfo, durante a a��o os criminosos tentaram fugir, mas foram capturados. "Tudo isso foi pensado e planejado para ter �xito. Uma a��o que poderia ter muitos danos para a sociedade teve uma resposta satisfat�ria. Eles tinham armamento que derrubava at� aeronave. Uma quadrilha muito organizada."
A origem do material ainda n�o foi confirmada. "Tem casos que eles chegam a usar armamento alugado", informou comandante do Bope.
Durante a a��o, nove ve�culos foram recuperados, al�m de uma carreta apreendida em Muzambinho, tamb�m no Sul de Minas. "N�o conseguimos identificar essa carreta chegando na regi�o. Verificamos o ve�culo estacionado em Muzambinho. O ve�culo estava modificado, com um fundo falso e cheio de colchonete e tinha parte de uma carga", diz o Inspetor da PRF, Rodrigo Diniz.
No confronto, 26 criminosos morreram e nenhum militar ficou ferido. "H� meses que a gente vem recebendo den�ncias que Varginha e regi�o poderia ter ataque a institui��es financeiras. Foi uma a��o planejada e de preven��o", ressalta o tenento-coronel Marcos Serpa.