
Detalhe: a prefeitura paga outros R$ 0,70 para cada passageiro que passa a catraca, o chamado subs�dio. Na pr�tica, ent�o, a tarifa de �nibus na cidade vai custar R$ 5,45.
Os coletivos operados pela Auto Omnibus Circullare est�o funcionando por meio de contratos emergenciais por causa de um problema burocr�tico. Uma nova licita��o foi feita, mas apenas uma companhia apresentou a proposta (e foi considerada ganhadora, por consequ�ncia): Auto Omnibus Floramar, que - n�o por acaso - � do mesmo grupo da Circullare.
Por�m, a Floramar foi 'desclassificada' por algumas inconsist�ncias na documenta��o financeira. Em mar�o, a companhia conseguiu um prazo para resolver as quest�es, e conseguiu fazer as corre��es.
Nesse meio tempo, a Circullare continuou operando por meio de contratos emergenciais. O �ltimo venceria nesta quarta-feira (17/11), mas foi prorrogado por meio de um decreto. S� que a condi��o para isso era o aumento da tarifa. A empresa chegou a pedir R$ 6,08 para a prefeitura, que negou, e fechou em R$ 5,45 (dos quais R$ 0,70 s�o bancados pelo subs�dio).
O novo contrato tem validade de 180 dias. Ent�o, em teoria, a Floramar deve assumir o servi�o em abril ou maio de 2022, se nenhuma mudan�a for feita nesse per�odo.
Raio-x do transporte na cidade
Segundo a Circullare, atualmente s�o transportados 776.800 passageiros por m�s na cidade. Destes, 599.729 pagam o valor integral da tarifa, enquanto 177.071 s�o beneficiados com a gratuidade.
S�o transportados, em m�dia, 30 mil passageiros por dia, sendo que 20% (aproximadamente 6 mil) n�o pagam a tarifa por causa das gratuidades.
Como fica a tarifa agora
Quem paga em dinheiro, direto na catraca, vai pagar R$ 4,75.
J� quem utiliza o Cart�o Amigo, passa a ter descontados R$ 4,50 dos cr�ditos.
Os passes de papel, no valor de R$ 4, ser�o aceitos at� a pr�xima quarta-feira (24/11). Dos dias 25/11 a 30/11, devem ser trocados na Ag�ncia Amigo (que fica na Avenida Francisco Salles, 279) pelos cart�es de passe.
A partir do dia 1º de dezembro, os passes de papel perder�o a validade, e n�o poder�o ser usados para pagar o transporte.