
Por volta das 6h40, os funcion�rios da Esta��o S�o Gabriel come�aram a barrar e lacrar as roletas que d�o acesso aos �nibus. Al�m disso, um aviso escrito "Aten��o usu�rios! Transporte coletivo em greve parcial: utilizem o metr� ou outra forma de transporte" foi colado nas catracas da esta��o.
Para os usu�rios que necessitavam dos �nibus, a situa��o ficou um pouco complicada. Nauana Stephanie Rodrigues, 21 anos, organizadora de eventos na CCAPE, estava no local e ficou sem saber o que fazer. De acordo com ela, o metr� n�o passa pr�ximo ao seu local de trabalho, e como as linhas dos bairros tamb�m n�o estavam rodando, ela permaneceu presa na esta��o.

"Ontem (segunda-feira) minha chefe me deu folga, porque estava tendo muita bagun�a nas esta��es, quebra de �nibus. Ent�o ela optou por n�o me deixar ir. Mas a quest�o de fechar tudo acabou com a gente", ressaltou.
Questionada se era a favor ou contra da greve dos motoristas, Stephanie disse que � contra pararem tudo sem avisar antes. Ela ainda reclamou que a greve ocorreu de forma precipitada. "As coisas acabaram de come�ar a voltar ao normal. Mesmo que eles colocaram a cara na �poca de risco, podiam ter aguardado estabilizado um pouco mais. Mas eu acredito que todo mundo tem que lutar por suas causas", finalizou.
Apesar de ficar sem condu��o para trabalhar, e tamb�m voltar para casa, Maria Batista, 50, servidora p�blica na �rea de educa��o, diz ser totalmente a favor da greve. A alternativa, para Maria, foi pedir uma carona � vizinha, mas antes, tamb�m checou os valores no aplicativo de corridas Uber, que segundo ela, estavam com os pre�os muito elevados.
"Sou completamente a favor, � leg�timo. Isso que est� acontecendo j� tem um tempo. O motorista est� cumprindo dupla fun��o. Trocador, motorista, tem que ficar atento ao troco, a quem sobe, a quem desce, � um stress geral", enfatizou. "Tudo est� muito caro, o sal�rio n�o aumenta. O povo passando fome, educa��o um caos. Seguran�a a gente n�o tem. Tem que fazer greve. A voz do povo, a maneira de se manifestar, � fazendo greve", completou.
Para ela, o movimento � totalmente necess�rio e, apesar dos impactos na vida dos cidad�os que usam o transporte p�blico, acredita que depois, veremos uma mudan�a no setor. "N�o existe mudan�a se isso n�o acontecer".
Para ela, o movimento � totalmente necess�rio e, apesar dos impactos na vida dos cidad�os que usam o transporte p�blico, acredita que depois, veremos uma mudan�a no setor. "N�o existe mudan�a se isso n�o acontecer".
De acordo com a BHTrans, a Esta��o S�o Gabriel, na faixa das 8h �s 9h, fez as atividades com apenas 5% das opera��es.
*Estagi�rio sob supervis�o d o subeditor Daniel Seabra