
No que tange a simpatia ao movimento grevista, apesar do alto �ndice de apoio, outros 23% declararam contrariedade � a��o, ocorrida entre as primeiras horas de segunda-feira (22) e o fim da tarde de ter�a (23). Catorze por cento n�o souberam opinar. A aprova��o do sistema, por sua vez, se restringe a 26%. A absten��o foi de 6%.
Na avalia��o do transporte p�blico belo-horizontino, h� grande rejei��o: para 34%, o sistema � p�ssimo; avalia��es ruins s�o 20%. Chama a aten��o, ainda, o baixo percentual de cidad�os que consideram o sistema �timo: apenas 1%. Para outros 12%, o servi�o prestado � bom; outros 13% creem que o modelo � de regular para positivo enquanto 14% acreditam ser de regular para negativo. Houve 6% de absten��o.
Os 'culpados' pela greve
Quando questionados sobre as responsabilidades pela greve, 37% dos participantes dividiram o passivo entre as via��es, os profissionais e as entidades de classe. Apesar disso, 34% atribu�ram a culpa exclusivamente �s empresas. Os sindicatos foram citados por 17%; os motoristas, por outros 4% - fora 8% de absten��o.
Conforme os dados obtidos, 60% dos moradores de BH n�o foram afetados pela paralisa��o. Desses, 45% sofreram com atrasos e dificuldades de locomo��o. Para 25%, foi preciso faltar ao trabalho.
O Instituto Opus perguntou, ainda, sobre a forma como o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se portou ante a greve: a postura foi reprovada por 28% e aprovada por 25%, mas 47% optaram por n�o responder � indaga��o.
A pesquisa
Para construir o levantamento, foram feitas entrevistas presenciais em todas as nove regionais de Belo Horizonte. Trezentas pessoas participaram da pesquisa. Os dados foram coletados entre ontem e esta sexta. A margem de erro � de 5,8%.
"As 300 entrevistas foram divididas proporcionalmente � popula��o das regionais. Dentro das regionais, foram sorteados locais com probabilidade proporcional ao tamanho. Quanto maior a localidade, maior a chance de ser sorteada", explica Matheus Dias, diretor do Opus.