
Caminhando para o final de dezembro, o prefeito reafirmou, publicamente, que as passagens seguir�o com os mesmos valores. “Neste ano eu tinha dito que n�o ia acontecer, e obviamente n�o vai acontecer”, disse ao se referir ao aumento. “Estamos tentando, de toda forma, que n�o haja o aumento para o usu�rio”, continuou.
O encontro buscava viabilizar alguma fonte de custeio para o sistema de transportes na capital mineira, que beira o colapso. Ainda sem um acordo formalizado, uma nova reuni�o foi marcada para a pr�xima segunda-feira (13/12) entre a gest�o municipal e o sindicato patronal.
A �ltima vez que a tarifa dos �nibus em Belo Horizonte sofreu reajuste foi em dezembro de 2018, quando passou de R$ 4,05 para R$ 4,50. Nos �ltimos 30 dias, o setor enfrentou duas paralisa��es dos motoristas de �nibus e outros trabalhadores da categoria.
Para Alexandre Kalil, o “problema � grave”. O prefeito defendeu que as quest�es que envolvem um poss�vel colapso do transporte p�blico v�o al�m da cidade: “� nacional”.
Encontro nacional
Frente aos problemas estruturais e financeiros do transporte p�blico brasileiro, prefeitos de todo o pa�s se reuniram nesta quarta-feira (8/12), em Bras�lia, para discutir a possibilidade de um subs�dio federal para o setor, em especial sobre os custos das tarifas gratuitas.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) esteve presente no encontro. "O problema atinge o Brasil inteiro. Toda gratuidade no �nibus sai do bolso do catracado, o que paga a passagem, e isso n�o � justo. Se a lei federal exige gratuidade, o governo federal que banque", defendeu Kalil.
Atualmente, a estimativa � que o gasto com a gratuidade para idosos, pessoas com defici�ncia e outros p�blicos se aproxime dos R$ 8 milh�es. Para o Setra, quem deve pagar esta conta � o munic�pio.
Atualmente, a estimativa � que o gasto com a gratuidade para idosos, pessoas com defici�ncia e outros p�blicos se aproxime dos R$ 8 milh�es. Para o Setra, quem deve pagar esta conta � o munic�pio.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz