O secret�rio da Sa�de de Minas Gerais, F�bio Baccheretti, afirmou, nesta quatra-feira (5/1) que o cen�rio da pandemia deve piorar, por�m, n�o deve haver p�nico. Em entrevista � R�dio Itatiaia, ele avaliou o atual cen�rio de sa�de preocupante diante do alto �ndice de quadros gripais, al�m dos casos de COVID-19, com o tamb�m aparecimento da variante �micron, e a coinfec��o viral de ambos sintomas respirat�rios com a chamada “Flurona”.
Os �ndices de interna��o n�o devem ser influenciados, segundo ele, gra�as � vacina��o e � menor letalidade da variante em circula��o. “A �micron ser� a variante mais dominante no estado. � quest�o de poucas semanas, e j� se sabe que ela � menos grave, al�m da vacina��o. Ent�o, acredita-se que n�o haver� uma mudan�a na press�o nos leitos hospitalares. Existe essa press�o por causa da gripe, mas vai melhorar, � quest�o de tempo."
"Mas os casos de COVID v�o aumentar muito, por causa da �micron, mas sem rela��o com interna��o. Quando a gente olha a �frica do Sul, que foi o primeiro pa�s que teve o aumento de casos, percebemos uma queda importante no aumento de casos novos, ent�o, j� passou o pico e de �bito da mesma forma. � quest�o de tempo. Aqui vai acontecer isso tamb�m, com um grande aumento, atingindo pico e depois caindo.”
F�bio Baccheretti ainda deixou um recado para a popula��o: “Se algu�m n�o quer internar, n�o quer morrer, � vacinar e, por enquanto, m�scara e higiene das m�os. � impressionante como as pessoas insistem em n�o tomar a vacina, mesmo com dados claros que a gente tem. E a �micron � muito infectante. Ent�o, quem n�o tomou a vacina, est� correndo um risco ainda maior neste momento, porque a �micron se dissemina muito mais r�pido, porque a chance dessa pessoa se infectar � muito maior.”
Al�m disso, frente ao grande n�mero de casos de gripe, o secret�rio de Sa�de de Minas Gerais tamb�m explicou o adiantamento da sazonalidade da gripe, quadro j� esperado anualmente. Ele tamb�m afirmou que o n�mero de casos deve diminuir nas pr�ximas semanas.
“Essa gripe � esperada sempre em fevereiro e mar�o. H� realmente um aumento de casos de gripe nesse momento, mas o que vale falar � que n�o houve uma mudan�a em rela��o � letalidade. A Influenza n�o est� matando ou internando mais pacientes do que o esperado em outras �pocas que ela tamb�m aparecia.”
“Essa gripe � esperada sempre em fevereiro e mar�o. H� realmente um aumento de casos de gripe nesse momento, mas o que vale falar � que n�o houve uma mudan�a em rela��o � letalidade. A Influenza n�o est� matando ou internando mais pacientes do que o esperado em outras �pocas que ela tamb�m aparecia.”
“Ent�o, � importante a gente tomar esse cuidado, lembrar que o cuidado de m�scara, higiene das m�os valem para COVID e Influenza. E a nossa expectativa � de que, como toda sazonalidade, � um m�s de grande sofrimento de doen�a respirat�ria da gripe, ela vem forte, tem seu pico e come�a a baixar. Ent�o, � quest�o de algumas semanas. O n�mero de gripe na sociedade vai diminuir na popula��o e a press�o, especialmente sobre as UPAs, vai cair bastante.”
Ainda em entrevista � R�dio Itatiaia, F�bio Baccheretti comentou os casos de coinfec��o em investiga��o em Minas Gerais, os chamados “Flurona”. Para ele, os quadros n�o apresentam risco. “Temos hoje seis casos de coinfec��o em investiga��o, de Influenza e COVID, isso n�o nos preocupa muito. Obviamente nunca se estudou tanto o v�rus e diante disso a gente vem estudando e percebendo a rela��o n�o s� de Influenza com COVID, mas de outros v�rus com COVID tamb�m."
"Temos seis casos suspeitos. Mas isso � quest�o de tempo. Teremos casos de coinfec��o, mas n�o estamos vendo uma rela��o da coinfec��o com a gravidade dos casos. Isso que nos deixa tranquilo. Ambos t�m vacina. A popula��o mineira, o p�blico alvo est� 85% com duas doses. Ou seja, a coinfec��o n�o deve gerar uma mudan�a no quadro de interna��o no estado.”
Por fim, o secret�rio de Sa�de afirmou que a expectativa � de que n�o seja necess�rio novas restri��es, pois, conforme F�bio Baccheretti, o estado confia “muito na vacina��o" e acredita que ir� passar por este aumento de casos sem aumento de �bitos.