J� os reservat�rios Rio Manso, em Brumadinho, e Vargem das Flores, em Betim, est�o com 97,1% e 90,3%, respectivamente. Elas tamb�m comp�em o sistema que auxilia no abastecimento de �gua da Grande BH.
N�o � comum o Sistema Paraopeba atingir n�veis t�o altos em janeiro. No mesmo per�odo do ano passado, por exemplo, os reservat�rios estavam, em m�dia, com 79,5% da sua capacidade. Em janeiro de 2020, o n�vel chegava a apenas 53,2% do volume m�ximo.
A Copasa informou que "ap�s atingir 100% de sua capacidade de armazenamento h� o vertimento da barragem, que � uma situa��o natural prevista em sua opera��o". � o caso da Serra Azul, que pode ter seu vertimento em at� dois dias caso as chuvas se mantenham.
A reportagem do Estado de Minas esteve nesta manh� no reservat�rio Serra Azul e se deparou com o verdadeiro mar que se tornou o local. Para o n�vel atingir 100% e come�ar a verter, � necess�rio que o n�vel suba apenas mais 28 cent�metros.
Segundo a Copasa, essa vaz�o � monitorada ao longo do curso dos rios a jusante e feita de forma a n�o causar problemas para popula��es ribeirinhas nem faltar �gua para abastecimento. Este � o caso, especialmente, de Vargem das Flores, que conta com comunidades bem pr�ximas ao n�vel do reservat�rio.
Moradores pr�ximos do reservat�rio Vargem das Flores acompanham de perto a situa��o e a movimenta��o do corrego. Uma das moradoras Rua Capelinha, que d� acesso ao reservat�rio, Aldineia Correia de Souza, de 47 anos, conta que conhece pessoas que j� perderam pertences por conta da for�a da �gua.
"Eu dou at� sorte porque a �gua, aqui em casa, vai at� a porta da cozinha. Tem gente mais para baixo que n�o tem como, precisa de ajuda mesmo, para subir as coisas, tirar, a gente fica de olho no c�rrego", disse, � reportagem.
A moradora tamb�m fez uma cr�tica � Defesa Civil de Betim e afirmou que visitas ao local n�o s�o constantes. A reportagem entrou em contato com o �rg�o e, caso tenha resposta, esta mat�ria ser� atualizada com o devido posicionamento.
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Renato Scapolatempore