
O Rio Doce pode atingir o n�vel de 3,6 metros na tarde desta segunda-feira (10/01) e vai continuar subindo em Governador Valadares. A informa��o � da Coordenadoria Municipal de Prote��o e Defesa Civil – Comdec, que colocou na rua um carro de som pedindo � popula��o ribeirinha para adotar as medidas de seguran�a, ou seja: retirar m�veis, eletrodom�sticos, e procurar se proteger.
A segunda-feira come�ou ensolarada em Valadares. A cheia no rio � provocada principalmente pelas chuvas que est�o caindo em Ponte Nova e pelo grande volume de �gua que est� chegando de regi�es como Zona da Mata, Piracicaba e Vale do A�o.
O n�vel do Rio Doce, por volta de 11h, estava em 2,88 metros, em medi��o na r�gua do Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE) do munic�pio. Isso significa que a �gua j� entrou em v�rias casas nos bairros Santa Rita, S�o Paulo, Santa Terezinha e S�o Tarc�sio, e chegou em algumas dos bairros S�o Pedro e Universit�rio.

Com o risco de inunda��o no Campus II da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), a dire��o da unidade suspendeu as aulas do curso de Medicina e o funcionamento do Ambulat�rio de Especialidades M�dicas (AME). O atendimento no AME n�o tem data para ser restabelecido. O Campus II da Univale fica no Bairro Universit�rio, bem pr�ximo � margem esquerda do Rio Doce.
Preocupa��o com enchentes
O prefeito de Valadares, Andr� Merlo reuniu com representantes dos �rg�os de seguran�a na manh� desta segunda-feira para avaliar os principais problemas que afetam os ribeirinhos. Na tarde de domingo (9/1), o prefeito gravou uma mensagem, postada nas redes sociais da prefeitura, avisando que o n�vel do Rio Doce iria subir at� o fim da noite, e continuaria subindo na segunda-feira.
“N�s teremos enchente em Governador Valadares. Muitas pessoas, �s vezes, n�o acreditam, mas teremos enchente, infelizmente. Vamos nos prevenir, preservar os bens materiais e o objetivo maior � n�o perdermos vidas. A prefeitura tem os caminh�es para quem precisar mudar e o telefone da Defesa Civil est� � disposi��o”, disse o prefeito.

Volunt�rios tamb�m est�o orientando as pessoas que moram nas �reas pr�ximas ao rio. No Bairro Santa Rita, o morador Rubens Drummond, al�m de fazer postagens nas redes sociais sobre a situa��o do rio, tamb�m ajuda as pessoas a “subir os m�veis” para terra�os, agiliza mudan�as e faz apelos para doa��es de cestas b�sicas. “O trabalho que eu fa�o � social, fa�o pra ajudar mesmo”, disse.
Na regi�o do Bairro S�o Paulo, o Rio Doce j� entrou em v�rias casa da margem esquerda e inundou o acesso �s balsas que fazem a travessia do rio, levando pessoas para o Bairro Ilha dos Ara�jos. Muitas ruas do Bairro S�o Paulo s�o inundadas pelo refluxo que traz a �gua do rio pela rede pluvial. Muitos moradores j� est�o deixando suas casas.