
Onze entidades que representam profissionais de eventos de Belo Horizonte v�o fazer uma manifesta��o nesta segunda-feira, dia 7, �s 10h, em frente � PBH, para pedir ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) que se exija apenas o comprovante de vacina��o contra a COVID-19 (e descarte o teste) para as atividades de casas de shows e espet�culos, casas de festas, discotecas, danceterias, sal�es de dan�a, circos, jogos de futebol, shows musicais, entre outras. Um manifesto foi enviado ao prefeito.
No dia 1º/2 ,foi publicado no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM) a portaria que exige comprovante de vacina��o completa contra a COVID-19 para quem participar de eventos com at� 500 pessoas em Belo Horizonte. Em caso de o n�mero ser superior a 500, com p�blico em p� ou com servi�o de alimenta��o, ser� necess�ria a apresenta��o tamb�m do teste negativo. Teste do tipo RT-PCR ou Teste R�pido de Ant�geno realizados at� setenta e duas horas antes da atividade, inclusive para funcion�rios.
"Esse �ltimo protocolo da PBH que estabelece apresenta��o de resultado negativo de COVID-19 para entrada em eventos com alimentos e bebidas � uma forma mascarada de inviabilizar a realiza��o dos eventos. � no m�nimo injusto e insens�vel prejudicar mais uma vez o setor econ�mico que foi mais impactado pela pandemia, o �nico que ficou proibido de trabalhar por 18 meses", enfatiza Karla Delfim, representante do F�rum entidade e vice-presidente do Sindiprom-MG.
Karla ressalta que o setor � a favor das normas sanit�rias e discorda que os eventos estejam associados ao aumento do n�mero de casos de COVID. "� um erro e incoerente exigir testes, uma gest�o que sempre foi pautada pela ci�ncia, deve sim exigir o ciclo vacinal, o �nico procedimento eficiente", completa.
Karla ressalta que o setor � a favor das normas sanit�rias e discorda que os eventos estejam associados ao aumento do n�mero de casos de COVID. "� um erro e incoerente exigir testes, uma gest�o que sempre foi pautada pela ci�ncia, deve sim exigir o ciclo vacinal, o �nico procedimento eficiente", completa.

Conforme Karla Delfim, "o �ltimo decreto da PBH impacta todos os setores da nossa cadeia produtiva e, o pior, transfere eventos de m�dio e grande porte para outras pra�as, estamos perdendo mercado, emprego, renda e seremos impactados por meses ou anos. Um evento que vai para outro Estado pode nunca mais voltar, e a�? Quem vai investir para captar esses clientes novamente? Precisamos ter tranquilidade para trabalhar e planejar, j� perdemos dois anos, � hora de plantar para colher."
Karla Delfim destaca tamb�m dois entraves para o cumprimento da medida que considera intransigente e infundada da PBH: "Um deles � a dificuldade em encontrar exames de COVID-19 dispon�veis no mercado, pois, com a alta demanda em janeiro, os principais laborat�rios da cidade j� emitiram o alerta sobre a falta de testes r�pidos na capital. Al�m disso, a exig�ncia do exame tamb�m abre outro precedente que deve ser avaliado de forma minuciosa pelos �rg�os competentes que � o aumento da falsifica��o de testes."
J� Virg�nia Menezes, diretora de eventos sociais da Associa��o Mineira de Eventos e Entretenimentos (Amee) e s�cia diretora do Buffet Catharina, destaca que "nosso setor ficou fechado 20 meses, tivemos os nossos alvar�s de funcionamento suspenso e em novembro de 2021, quando come�amos a voltar muito lentamente, vem um bomba desta de que a exig�ncia agora passa a ser de teste e vacina. Um verdadeiro absurdo, um retrocesso. N�s que aguardamos a vacina��o para podermos trabalhar com seguran�a, agora nos deparamos com um verdadeiro descaso com nosso setor. Est�o nos obrigando a pagar uma conta que n�o � nossa. N�o podemos ser respons�veis pela prolifera��o do v�rus sem termos tido oportunidade de trabalhar. Queremos apenas trabalhar e levar dignidade as nossas fam�lias."
Conforme Virg�nia Menezes, "os buffet em BH sentiram demais por que vivemos de fazer eventos, de comemorar momentos especiais. E muitas empresas do segmento n�o conseguiram se reinventar, houve in�meras demiss�es. A cadeia de eventos abrange sal�es de beleza, vestidos, sapatos, ternos, m�sica, decoradores, e seus floristas, manobristas, seguran�a, montadores, buffet com cozinheiras chefs, gar�ons, copeiros, al�m de v�rios outros. Precisamos trabalhar".
O BALAN�O
O F�rum destaca que as empresas e profissionais do segmento n�o suportam mais fechamento das atividades. Conforme o balan�o da entidade, o setor de eventos que impacta mais de 70 segmentos e gera mais de 2 milh�es de vagas de empregos em Minas Gerais, j� agonizou o fechamento de quase 50% das empresas do setor. Com a imin�ncia de um novo fechamento, cerca de 25% das empresas que sobreviveram em 2020 e 2021 devem ir � fal�ncia agora em 2022.
Para amenizar as perdas, Karla Delfim destaca que o apoio do governo municipal com a isen��o de ISS e de IPTU para as casas fechadas � fundamental para evitar que novos neg�cios sejam fechados e aumente o desemprego. "As contas n�o pararam de chegar, at� mesmo o IPTU de um im�vel fechado e sem faturamento tivemos que pagar e com reajuste. � preciso ter sensibilidade e respeito com o setor, que sozinho est� pagando toda a conta".
ENTIDADES QUE PEDEM APOIO DO F�RUM
Associa��o Brasileira de Empresas de Formaturas e Afins (ABEFORM)
Associa��o Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC)
Associa��o Brasileira da Ind�stria de Hot�is (ABIH-MG )
Associa��o Brasileira dos Promotores de Eventos / Regional MG (ABRAPE-MG)
Associa��o Mineira de Eventos e Entretenimento (AMEE)
Ampro Live Marketing- Associa��o de Marketing Promocional
Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB)
Federa��o de Rodeio de Minas Gerais (FMRG)
Sindicato Intermunicipal das Empresas de Buffet de Minas Gerais (Sindbuf�-MG)
Sindicato da Empresas de Promo��o, Organiza��o e Montagem de Feiras Congressos e Eventos de MG (Sindiprom-MG )
Uni�o Brasileira dos Promotores de Feiras e Eventos de Neg�cios (UBRAFE).